Como os pais contribuem para a formação da autoestima da criança?

Autoestima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo.

fonte: Guiame, Josué Gonçalves

Atualizado: Quarta-feira, 15 Janeiro de 2020 as 12:39

(Foto: Getty)
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Todos os dias os pais contribuem, positiva ou negativamente, para a formação da autoestima dos filhos. Autoestima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo; o crédito e a confiança que se tem de si mesmo. Ela anda de mãos dadas com o amor próprio.

Quais os sentimentos uma criança com baixa autoestima apresenta?

Uma autoestima baixa leva a pessoa a sentir-se insegura, temerosa, incapaz, inadequada, sem beleza alguma (mesmo que seja linda), não consegue acreditar que alguém possa amá-la. Não consegue dizer não, querendo sempre agradar, importando-se mais com os outros do que consigo mesma.

A autoestima de uma pessoa é formada ao longo da vida, portanto, passível de modificações, quando a pessoa se conscientiza sobre sua baixa autoestima e busca ajuda e maneiras para aumentá-la, entretanto, a estrutura básica da autoestima forma-se durante a infância.

A maneira como a criança é recebida e aceita na família, a forma como é tratada e as palavras que lhe são dirigidas nos primeiros anos de vida são fundamentais para que a criança construa um bom conceito de si mesma.

Se recebe um feedback positivo para sua existência e comportamento, terá mais facilidade para formar sobre si mesma uma boa opinião e um bom sentimento. Mas se for sempre negativo, a opinião e sentimento formado poderá ser de desqualificação.

Qual o papel dos pais na vida da criança?

É de suma importância a participação dos pais na formação da autoestima das crianças.

Precisamos demonstrar alegria pela presença e participação da criança na vida familiar.

Sempre ouvindo o que a criança tem a dizer, olhando e sorrindo para ela, respondendo pacientemente às suas perguntas.

Demonstrar amor diariamente, com abraços, beijos, carinho, colocando a criança no colo, colocando-a para dormir com um beijo de boa noite e orando junto com ela, dirigir-lhe palavras de elogio com frequência, dizendo que ela é uma boa criança, que a ama, destacando mais o bom comportamento do que o mau comportamento, afirmando sua inteligência, capacidade de ajudar e de fazer as coisas, sua beleza interior. Dando-lhe nomes apreciativos como princesa, boneca, campeão, vencedor.

Levando-a a Cristo, falando para ela que Deus a ama e que ela é um presente de Deus.

Nesse contexto podemos acreditar na formação da estrutura interna da criança, ela como um todo, caráter, personalidade, emocional, espiritual e fisicamente bem desenvolvida e segura de si mesmo.

Por Josué Gonçalves, terapeuta familiar através de seminários, encontros e congressos realizados anualmente. Autor dos livros “12 Verdades que Todo Filho gostaria que os Pais Soubessem” e “Pastor: Sua Família e Seus Desafios”.

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