7 de outubro parte 2: Israel diz que Irã planeja ‘terror durante o Ramadã’

O Hezbollah e o Hamas ameaçam entrar em ação durante o período de ‘jejum dos muçulmanos’.

fonte: Guiame, com informações do Jerusalem Post

Atualizado: Sexta-feira, 1 Março de 2024 as 11:06

Cenas do ataque de 7 de outubro. (Captura de tela: Twitter/BBC News)
Cenas do ataque de 7 de outubro. (Captura de tela: Twitter/BBC News)

Israel recebeu um alerta através do ministro da Defesa, Yoav Gallant, sobre as intenções do Irã em se aproveitar do Ramadã para a realização de outro ataque terrorista, semelhante ao ocorrido em 7 de outubro, quando mais de 1.400 pessoas foram assassinadas violentamente.

Segundo ele, o Hezbollah e o Hamas entrariam em ação durante o período de ‘jejum dos muçulmanos’. O plano seria inspirar os palestinos na Cisjordânia, entre eles os terroristas, para atacar novamente Israel, desta vez, usando o Monte do Templo.

O local seria estratégico porque, normalmente, há conflitos ali entre judeus e muçulmanos, principalmente em datas religiosas. O ataque poderia começar a partir de alguma discussão corriqueira.   

Trabalhadores palestinos de Gaza são rejeitados por Israel

O ministro pede para que haja uma “redução nas tensões” durante a guerra entre Israel e Hamas. Ele se diz contra a decisão do Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, que pediu a redução do número de palestinos no Monte do Templo durante o período do Ramadã.

Além disso, cerca de 210 mil trabalhadores palestinos da Cisjordânia foram afastados de seus cargos em Israel, durante um período. Eles retornaram às empresas. 

Ben-Gvir continua recusando os trabalhadores palestinos de Gaza, com o apoio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.  

Os ataques continuam

Conforme notícias do Jerusalem Post, os caças das FDI (Forças de Defesa de Israel) atacaram um local militar e uma infra-estrutura pertencente à organização terrorista Hezbollah, no Sul do Líbano, nas aldeias de Jebchit, Baisariyeh e Mansouri.

Além disso, Israel usou artilharia para atacar e remover uma ameaça na região de Yaroun. Isso aconteceu após dezenas de foguetes terem sido disparados contra Israel. 

As FDI relataram que 35 foguetes foram disparados contra a área do Monte Meron, sem deixar vítimas israelenses. Por outro lado, o Hezbollah se defendeu, dizendo que lançou os foguetes contra a base de vigilância aérea de Israel perto do Monte Meron, em resposta ao ataque dos militares israelenses, até agora, em território libanês.

Na terça-feira (26), o Hezbollah disse que lançou outra barragem com cerca de 20 foguetes visando a Divisão 146 das FDI e áreas da Galileia Ocidental que não ouviram sirenes de foguetes desde o início da guerra.

Novas ameaças

Herzi Halevi, Chefe do Estado-Maior Geral das Forças de Defesa de Israel, disse que o Hezbollah pagaria um preço elevado se não recuasse no ataque a Israel, incluindo a retirada das suas forças de Radwan da fronteira, em conformidade com a Resolução 1701 da ONU, da Segunda Guerra do Líbano de 2006.

No Sul, as IDF disseram que destruíram as instalações de lançamento de foguetes do Hamas, horas depois de terem disparado foguetes contra Israel na noite de segunda-feira.

O Hamas disparou foguetes pouco depois de Israel ter informado à mídia sobre o retorno de mais residentes do sul para suas casas.

Além do pequeno número de foguetes lançados pelo Hamas na segunda-feira, a sua capacidade de lançar foguetes foi enormemente reduzida desde o início de janeiro, sem lançamentos em Tel Aviv ou no centro de Israel há mais de um mês.

As FDI também continuaram a erradicar pequenos grupos de terroristas em Gaza na terça-feira, embora não tenha havido grandes batalhas. 

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