Quais são as 5 linguagens do amor para cuidar de quem tem Alzheimer?

Em novo livro, os autores Gary Chapman, Deborah Barr e Edward G. ensinam como cultivar a conexão emocional com quem sofre a doença.

fonte: Guiame

Atualizado: Terça-feira, 15 Agosto de 2023 as 2:51

(Foto: Pexels/RDNE Stock project)
(Foto: Pexels/RDNE Stock project)

Saber lidar de forma amorosa com as pessoas que têm Alzheimer e com o inevitável impacto emocional da doença é importante para o bem-estar do paciente e de seus cuidadores. 

Ao pensar naqueles que acompanham de perto o diagnóstico e o desenvolvimento desse doloroso processo degenerativo, o médico especialista em saúde mental Edward G. Shaw, em parceria com Gary Chapman, autor da aclamada série As 5 linguagens do amor, doutor em antropologia e autoridade na área de relacionamentos, junto com Deborah Barr, mestre no campo de educação em saúde, escreveram o livro Mantenha vivo o amor enquanto as memórias se apagam, lançamento que chega ao Brasil pela Editora Mundo Cristão.  

Nesta obra multidisciplinar, os autores compartilham experiências reais e conselhos práticos para os cônjuges, familiares, cuidadores e profissionais de saúde envolvidos no atendimento daqueles com Alzheimer e outras demências. 

Ao longo dos capítulos, Edward, Gary e Debbie relacionam as cinco linguagens do amor com os estágios da enfermidade, compartilham maneiras de atenuar o estresse e as frustrações vividas no relacionamento de cuidado permanente e munem o leitor com informação útil para encarar a complexidade da doença e cercar o ente querido de atenção, compreensão e afeto.

Ao descrever estratégias para manter o vínculo emocional com uma pessoa que tem demência, preservando a dignidade e o respeito próprio do indivíduo, Mantenha vivo o amor enquanto as memórias se apagam mostra a natureza sacrificial da prestação de cuidados, oferece uma estrutura simples para abordar comportamentos desafiadores e fornece informações sobre o cérebro e as mudanças que ele sofre em cada estágio do Alzheimer.

A obra conta ainda com três apêndices com recursos de grande utilidade, entre eles as 40 maneiras de dizer “eu amo você” nos estágios intermediário e avançado da doença, que é uma lista com sugestões concisas de atividades que agradam às pessoas com Alzheimer. Confira abaixo alguns exemplos que podem ser aplicados no cuidado diário: 

Atos de bondade e de serviço: olhe nos olhos da pessoa enquanto fala com você, sem se importar com o que ela diz ou como diz. Também inclua a pessoa nas conversas - em vez de falar sobre ela, como se não estivesse presente;

Palavras de afirmação: responda toda pergunta repetida como se tivesse sido feita pela primeira vez. Converse com a pessoa (ainda que ela não consiga conversar de volta) sobre a vida dela, seu crescimento, casamento, filhos, netos, trabalhos e hobbies. Faça elogios a ela na frente de outros parentes; 

Receber presentes: dê um pedaço de chocolate, uma casquinha de sorvete, um biscoito ou qualquer outra coisa que ela goste. Coloque músicas dos anos de sua adolescência ou juventude, para que a pessoa possa ouvir; 

Momentos de qualidade: leia para quem está com Alzheimer. Se esse ente querido ou paciente conseguir, peça para ele ou ela ler para você ou para um neto. Faça um passeio de carro, conte histórias e assista a um filme predileto muitas e muitas vezes.

Toque físico: segure a mão e dê uma caminhada. Dê um abraço (e beije, se for adequado). Sente-se perto e segure o paciente se ele estiver com medo, irritado ou agitado.

O livro está disponível na Amazon.

Sobre os autores: 

Gary Chapman é pastor e conselheiro conjugal há mais de 35 anos. É autor de inúmeros livros, incluindo o best-seller As 5 linguagens do amor. É casado com Karolyn, com quem tem dois filhos e três netos. 

Deborah Barr é mestre no campo de educação em saúde e jornalista. Como principal escritora e coletora de informações para a equipe, este livro é basicamente escrito na “voz” dela. 

Edward G. Shaw é médico e conselheiro na área de saúde mental. A ideia central deste livro foi inspirada em sua comovente história pessoal de cuidado com Rebecca, sua esposa, e em seu uso inovador das cinco linguagens do amor no aconselhamento sobre demência.  

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