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Riqueza: como lidar de forma que agrade a Deus?

O dinheiro não é um mal em si, mas realmente o segredo está em administrar bem esses recursos.

fonte: Guiame, Paulo de Tarso

Atualizado: Quarta-feira, 24 Agosto de 2022 as 2:45

(Foto: Oscar Ivan Esquivel Arteaga/Unsplash)
(Foto: Oscar Ivan Esquivel Arteaga/Unsplash)

Pense um pouco e responda: Se você tivesse muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo, ou seja, se você fosse uma pessoa rica, você saberia administrar bem esse dinheiro? Você estaria preparado para administrar uma grande fortuna? Parece fácil administrar muito dinheiro, mas será que é mesmo?

Talvez o que aparentemente pudesse ser a solução de seus problemas possa se tornar um problema ainda maior se você não tiver a perspectiva de Deus para sua vida financeira.

E por que eu estou dizendo isso? Bem, porque continuando nossa leitura do livro de Deuteronômio, deparei-me com o seguinte texto: O rei não deverá ter muitos cavalos no seu exército e também não mandará homens ao Egito para comprarem cavalos, pois o Senhor já disse a vocês que nunca mais voltariam para o Egito. O rei não deverá ter muitas mulheres, pois isso o levaria a abandonar a Deus. E também não ajuntará para si muita prata e ouro (Deuteronômio 17.16,17).

Aqui começamos a lidar com os perigos da riqueza acumulada. São orientações bem específicas para lidar com a riqueza ou até mesmo evitá-la, pois a orientação é bem clara de que o futuro rei não deveria acumular muita prata e muito ouro. A quantidade de cavalos também tem a ver com a acumulação de bens de valor.

O dinheiro não é um mal em si, mas realmente o segredo está em administrar bem esses recursos.

E de que maneira podemos evitar a acumulação ilimitada de bens? Muito simples: usar esse dinheiro de forma que agrade a Deus. Você está disposto a fazer isso mesmo com os recursos limitados que você possui?

Mas vamos voltar para o caso daqueles que têm muito dinheiro. O que pode ser feito para uma administração equilibrada e que agrade a Deus? Estabelecer limites para a acumulação e usar uma parte do dinheiro sendo rico para com Deus. Foi essa a expressão que Jesus usou quando se referiu ao rico insensato, que só pensou em si próprio quando acumulou muita riqueza. Sua administração foi condenada por Deus quando Jesus disse: “Isso acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos” (Lucas 12.21).

Agora talvez você pense: Mas eu não sou uma pessoa rica. Isso não tem nada a ver comigo.

Note, porém, que a palavra de Deus diz que quem é fiel no pouco, também é fiel no muito. E o que é infiel no pouco, também é no muito (Lucas 16.10). Então, se você, mesmo com uma renda limitada, for uma pessoa generosa que não pensa só em acumular mais dinheiro, poderá ser colocado numa posição em que assuma maiores responsabilidades financeiras.

Conclusão: Pessoas ricas devem limitar o seu padrão de vida e, ao invés de acumular mais dinheiro indefinidamente, devem usar parte do dinheiro para ajudar pessoas e projetos em benefício da humanidade. E mesmo você, com renda limitada, também deve ser generoso. Examine seu plano financeiro e reserve uma parte de sua renda para as contribuições na igreja local e para pessoas com necessidades financeiras.

Paulo de Tarso é pastor, engenheiro e mestre em teologia. Fundou o Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia ([email protected]).

*O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: O contentamento segundo a Bíblia

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