“Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram”. (Neemias 9.6)
O tema de hoje é Teoria do Design Inteligente. O que é isso, afinal? Se você já ouviu falar, então deve saber que existem vários boatos rolando por aí — por exemplo, que a Teoria do Design Inteligente ou TDI é “religião disfarçada de ciência” ou ainda “pseudociência”.
Antes era só a polêmica entre Criacionismo e Evolucionismo. E a gente sabe que os acadêmicos tacham a Teoria Criacionista de “coisa de evangélico” e termos do tipo.
Evolucionista tem certo status de “inteligente” ou de “evoluído intelectualmente”, mas no fundo, não é nada disso. Ciência é Ciência.
Não deveria haver esse preconceito contra quem acredita que a origem da vida e do Universo se deu por forças guiadas. Mas vamos definir aqui o que realmente é a Teoria do Design Inteligente.
O site Raciocínio Cristão a define como “teoria revolucionária” que estuda e analisa os dados científicos mais recentes sobre os eventos que originaram o Universo e os seres vivos.
Como? Buscando padrões de inteligência que se revelam através da complexidade irredutível. Mas o que é isso?
(Foto: Piqsels)
Complexidade irredutível
Complexidade irredutível é um conceito que defende o seguinte: uma estrutura biológica foi planejada de maneira tão perfeita e tão complexa que, se fosse reduzida, não funcionaria. Ou seja, existe ali um planejamento para que a estrutura funcione, se você pudesse alterar o projeto, ele não funcionaria mais.
Um dos exemplos mais usados pela comunidade científica que defende esse conceito é o da ratoeira. Veja bem, ela tem uma base ou uma plataforma, normalmente de madeira, e algumas pecinhas que a compõem: trava, mola, barra de retenção e martelo.
(Foto: Piqsels)
Se você retirar só uma dessas peças — vamos escolher aqui a mola — a ratoeira não vai mais funcionar. Ou seja, a complexidade dela é irredutível. Você simplesmente não pode reduzir.
Voltando agora ao nosso tema — Design Inteligente — é uma teoria que estuda esses planejamentos que existem por trás de tudo o que existe ao nosso redor, reconhecendo que há evidência de uma “inteligência que organizou cada detalhe”.
Sendo assim, os seres vivos são minuciosamente estudados por esses cientistas, inclusive em sua estrutura molecular. Para os inteligentistas todos os processos naturais são “guiados” por um grande Designer — é assim que eles chamam esse “organizador” ou “Criador”.
(Foto: Piqsels)
O cientista brasileiro Marcos Eberlin, conhecido internacionalmente, e que é presidente da Sociedade Brasileira do Design Inteligente e agora também coordena o Núcleo Discovery Mackenzie, em São Paulo, declarou o seguinte:
“Como cientistas, pagos com recursos públicos, não temos a opção, mas a obrigação de avaliar as duas causas possíveis, e contar à população a verdade dos dados. Precisamos concluir se esses dados apontam para Darwin ou para o que seria a maior descoberta científica de todos os tempos, a de que fomos planejados. A TDI, agindo assim, se propõe a fazer ciência plena e sem preconceitos”.
Quer dizer que, se essa teoria não encontrou as portas abertas para entrar em escolas e universidades, então estão bloqueando informação à sociedade — impondo aos estudantes apenas a teoria da Evolução, como se não houvesse mais opções. O nome disso é ditadura dentro do contexto intelectual.
Antes de Darwin, a comunidade científica trabalhava com duas hipóteses: ou a vida no Universo surgiu através de forças naturais, ou seja, ao acaso — praticamente do nada — ou a vida surgiu através de forças guiadas.
(Foto: Piqsels)
Na verdade, essa ideia de que há sinais de inteligência na natureza é bem antiga já. Filósofos gregos já discutiam o assunto. Esse conceito, em nosso tempo, agora é conhecido como Teoria do Design Inteligente e recebeu esse nome, primeiramente nos EUA, por volta de 1980.
No Brasil, o número de adeptos cresceu rapidamente. Isso porque a TDI tem provado que é Ciência em sua mais pura essência e não “religião disfarçada de Ciência”.
Agora, quem é esse Designer Inteligente que sustenta essa teoria? Cientistas não podem dar essa resposta, porque há limites para a ciência. Não há como usar uma metodologia científica para chegar a uma resposta como essa.
Cientistas simplesmente podem admitir que o Universo foi obra de uma mente inteligentíssima que deixou evidências. Agora, o ser humano que está por trás de cada cientista, tem toda liberdade de opinar sobre quem pode ser o Grande Designer.
Acredite, há muitos deles afirmando que é o Deus Bíblico. Sendo assim, quem crê em Jesus Cristo, alegre-se por viver neste século tão cheio de descobertas. A cada dia que passa, há mais evidências sendo descobertas e deixando claro que Deus é Deus e Ele não divide essa glória com ninguém.
(Foto: Piqsels)
E esse foi o estudo desta semana. Espero ter tirado a sua dúvida e também colaborado para o seu crescimento espiritual. Beijo no coração e até a próxima, se Deus quiser!
Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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