A Bíblia é a nossa regra de fé e prática. Sem ela, não somos abençoados e edificados. Em Mateus 4:4 – 10, o Senhor Jesus Cristo foi levado ao deserto pelo Espírito Santo e sofreu a tentação. Qual foi uma das ferramentas que o nosso Senhor Jesus venceu? A palavra de Deus (Mateus 4:4). Satanás propôs uma oferta para satisfazer a necessidade naquele momento. Mas a resposta do Senhor Jesus mostrou que não só de satisfação pessoal vive o ser humano, mas da palavra de Deus, que é o suficiente ao bem-estar humano. Quantas pessoas têm aceitado as propostas do nosso adversário para satisfazer as suas necessidades pessoais e, como consequência, estão presas ao pecado e prostradas aos pés de Satanás. Mas com a Palavra de Deus, somos libertos (João 8:32). Mas porque só a Bíblia é o suficiente para o ser humano? Porque o seu Autor principal (Deus), criou o ser humano e só Ele sabe da melhor forma de tratar e curar as enfermidades espirituais. Os livros possuem a sua importância, nos ajudam enriquecer o nosso vocabulário, ampliar o nosso horizonte da vida, ajuda aumentar a capacidade intelectual e até mesmo mudar as nossas opiniões nos assuntos. Todavia, só a Bíblia tem a capacidade de muda o caráter do ser humano.
Em dias de pluralidade de opiniões, a Bíblia continua sendo o que ela é: a voz de Deus! Segundo A. W. Tozer, “A Palavra sempre nos mandar ir ao mundo, jamais ceder e caminhar em conformidade com ele.” (TOZER, 2014. Página 22). Enquanto os conceitos da sociedade estão corrompidos pelo pecado, a Palavra de Deus é a bússola para termos uma vida de santidade (1 Pedro 1:16). Nos discursos políticos, as promessas sempre são mencionadas. Mas o seu cumprimento, não é garantido. Mas Deus mediante a Sua Palavra, sempre cumpri, porque Ele é fiel e justo (Mateus 24:35). Os humanos mentem, Deus não mente (Números 23:19).
Nos dias de inversão de valores, os princípios de Deus não mudam. A sociedade avança para imoralidade, Deus continua sendo santo e não compactuando com o pecado. Mas como saber lidar com esse desafio em uma sociedade complexa nos seus conceitos? A. W. Tozer responde que “mediante as Escrituras, interpretadas pelo Espírito Santo, adquirimos acepções concretas sobre o amor, o casamento, a vida, o dinheiro, os prazeres e valores, sobre Deus e o nosso relacionamento com Ele, sobre Eternidade e nosso posicionamento aqui na Terra.” (TOZER, 2014. Página 217). Na batalha da mente, temos que escolher qual será o conselho que iremos viver: os conselhos de Deus ou mundanismo? O conselho de Deus é a melhor escolha!
A Palavra de Deus nos proporciona o crescimento espiritual (2 Pedro 3:18). Quando mais oramos e meditarmos nas Escrituras, mas saberemos de Deus, Seu caráter e Seus planos. Deus não apenas deseja que sejamos salvos, mas que crescemos na Sua verdade (1 Timóteo 2:4). Quanto mais nos dedicamos a leitura bíblica, mais habilidade teremos para pregar a Bíblia. Quanto mais nos profundamos nas Escrituras com auxílio de boas obras teológicas, mais enriquecidos seremos nos sermões e no crescimento pessoal. Quanto mais a Igreja priorizar as Escrituras, mais ela crescerá no âmbito espiritual e será uma Comunidade de Fé bem fundamenta que não será induzida pelos modismos que sempre aparecem no meio evangélico.
Honremos o legado dos reformadores: Sola Scriptura (Somente pela Escritura)!
Bibliografia
TOZER, A. W. Os perigos de Uma Fé Superficial – Desperta da letargia espiritual. Rio de Janeiro. Graça Editorial. 2014.
Ediudson Fontes é Pastor auxiliar da Assembleia de Deus – Ministério Cidade Santa no RJ. Bacharel em Teologia pela Fateos. Pós-graduação em Ciência das Religiões. Mestrado em Teologia Sistemática pela Fateos. Professor de Teologia, escritor e consultor teológico. Autor de “Panorama da Teologia”, Reforma Protestante e Pentecostalismo – A Conexão dos Cinco Solas e a Teologia Pentecostal e A Soteriologia na relação entre Arminianismo e Pentecostalismo (Editora Reflexão). Casado com Caroline Fontes e pai de Calebe Fontes.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: A importância das Escrituras em nossas Igrejas – Parte 1
