A intelectualidade é uma característica fundamental do Cristianismo, incentivada nas Escrituras, especialmente em Provérbios, que destaca conhecimento, sabedoria e inteligência.
Ao longo da história, pensadores como Tertuliano, Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino contribuíram significativamente para a teologia cristã. No entanto, alguns grupos dentro da Igreja mostraram resistência à intelectualidade, priorizando experiências espirituais.
Os pentecostais brasileiros enfrentam uma má fama de anti-intelectualismo, embora isso não tenha sido promovido pelos pioneiros do movimento.
Gunnar Vingren era pastor batista com formação teológica, e sua esposa Frida Vingren, que editou o Jornal Mensageiro da Paz, foram fundamentais para a educação teológica dos obreiros.
Emílio Conde também se destacou ao contribuir para o ensino teológico pentecostal no Brasil.
Pastor Antônio Gilberto foi crucial na sistematização da teologia pentecostal assembleiana, enfrentando resistências de pastores contrários ao conhecimento teológico.
O casal Pastor Gilberto e Albertina Malafaia também desempenhou um papel importante na educação teológica nas Assembleias de Deus.
Essa trajetória evidencia que a busca pelo conhecimento e a formação teológica sempre foram parte integrante do pentecostalismo brasileiro.
Daremos continuidade no próximo artigo.
Ediudson Fontes é Pastor auxiliar da Assembleia de Deus – Ministério Cidade Santa no RJ. Teólogo. Pós-graduação em Ciência das Religiões. Mestrado em Teologia Sistemática. Professor de Teologia, autor das obras: “Panorama da Teologia Arminiana”, “Reforma Protestante e Pentecostalismo – A Conexão dos Cinco Solas e a Teologia Pentecostal” e “A Soteriologia na relação entre Arminianismo e Pentecostalismo”, todos publicados pela Editora Reflexão. Casado com Caroline Fontes e pai de Calebe Fontes.
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