O cavalheiro puxa a cadeira pra que a dama se assente,
o tirador de sarro puxa a cadeira sem que o outro veja e assim caia.
O prevenido antecipa a compra de sua cadeira pelo site,
o esquecido compra na bilheteria a cadeira que sobrou.
A cadeira do teleférico faz subir a montanha,
se for cadeira dupla a subida fica mais romântica.
A cadeira na sala de espera é sempre bem vinda,
mas educados cedem sua cadeira para prioritários que também esperam.
Em volta da mesa pro bebê tem um bom cadeirão,
mas no carro, pra segurança do bebê, cadeirinha.
Cadeira massageadora traz alívio,
já a cadeira do dentista pra muitos traz pavor.
Bom é estar numa das cadeiras de um banquete,
mas quem ocupa a cadeira da cabeceira da mesa paga a conta.
Cadeira de praia relaxa,
já a cadeira de balanço nos leva pra um soninho bom.
Cadeira de rodas ajuda quem tem dificuldades pra andar,
cadeira elétrica finaliza o andar.
Na dança das cadeiras todos dançam, correm,
mas sempre de olhos e ouvidos atentos ao comando,
pois não tem cadeiras pra todos, um ficará sem.
Sobre a cadeira de comando, só existe uma,
muitos a desejam, mas só um se sentará na cadeira.
E cadeira, você sabe, foi feita pra sentar, não pra arremessar.
Cadeirada? Nem pensar.
Afinal, cadeira foi feita para o chão, não para voar,
e se voar, quem nela poderá se assentar?
Pense em tudo isso.
Ache uma boa cadeira, sente-se e reflita.
Então escolha o ritmo, o estilo, a música que você preferir,
pois a dança das cadeiras vai continuar,
pois na história entram e saem reis,
todos dançando para o bem ou para o mal.
Mas certo é que existe uma cadeira especial,
que chamamos trono, nele se assenta o Rei Jesus,
soberano, invencível, imortal.
Edmilson Ferreira Mendes é escritor, pastor, teólogo, observador da vida.
* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: Quanto tempo deve durar o culto?