Jesus, nosso supremo modelo

Um exemplo inspira ações de bondade. Cristo sendo o Mestre o Senhor nos deu o exemplo e nos ordenou a seguir os seus passos

fonte: guiame.com.br

Atualizado: Sexta-feira, 1 Agosto de 2014 as 12:35

JesusReferência: Filipenses 2.1-11

INTRODUÇÃO

1. Vocês abraçaram uma das mais nobres missões sobre a terra. Para exercer esse sacrossanto trabalho, de cuidar dos enfermos, do consolar os tristes, de demonstrar entranhados afetos de misericórdia aos que sofrem, vocês precisam de um grande ideal e de um supremo modelo.
2. Investir na vida do próximo mais do que na sua própria, pode não ser a mais rentável carreira, mas é a mais feliz e mais compensadora. No Reino de Deus maior é o que serve. No Reino de Deus ser grande não é ter muito gente a seu serviço, mas servir a muita gente. No Reino de Deus mais bem-aventurado é dar que receber. No Reino de Deus aquele que investe a sua vida na vida dos outros a encontra, mas aquele que narcisistamente busca apenas os seus interesses a perde.
3. Se queremos trilhar o caminho da glória, Jesus é o nosso supremo modelo. Ele não escreveu nenhuma página no papel, mas ele transformou o mundo com o seu exemplo, sua obra na cruz e suas palavras.

I. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É PENSAR NÃO EM NÓS MESMOS, MAS NOS OUTROS – V. 5-6

1. O apóstolo Paulo nos encoraja a termos o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Ele se esvaziou da sua glória. Ele despojou-se de sua majestade. Sendo Deus espírito, fez-se carne. Ele sendo Deus eterno, se fez homem; sendo Rei dos reis, se fez servo; sendo bendito e exaltado pelos anjos, fez-se maldição por nós; sendo santo, fez-se pecado; sendo glorificado pelos querubins, veio ao mundo para ser cuspido pelos homens.
2. Ele desceu do céu. Nasceu não num palácio, num berço de ouro, mas num berço de palha. Nasceu não no seio de uma família opulenta e rica, mas no seio de uma família pobre, numa cidade pobre. Viveu não pisando tapetes aveludados, mas palmilhando pelas empoeiradas estradas da Palestina. Viveu sem ter onde reclinar a cabeça. Não tinha uma casa, nem um barço, num jumentinho, nem mesmo um túmulo.
3. E por que tamanha abnegação? E por que tamanho altruísmo? E por deixou o glória do céu, mas mergulhar-se na nossa história? É porque ele pensou em você mais do que em si mesmo. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Ele nos amou com amor eterno.

II. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É SERVIR AO PRÓXIMO, E NÃO AGRADAR A NÓS MESMOS – V. 7

1. Jesus não veio para ser servido, mas para servir. Ele sendo o Rei do Universo, assumiu a forma de servo. Ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo.
2. Ele curou os doentes, tocou e purificou os leprosos, levantou os paralíticos, deu vista aos cegos, fez ouvir os surdos, fez falar os mudos, libertou os cativos, alimentou os famintos, consolou os tristes, assistiu os desamparados, encorajou os desanimados. Aonde havia trevas, ele levou a luz. Aonde havia discórdia, ele levou a paz. Aonde havia confusão, ele levou a verdade. Aonde havia opressão, ele levou a libertação. Aonde havia perdição, ele levou a salvação.
3. Os discípulos de Cristo, muitas vezes, discutiram quem era o maior entre eles. Queriam holofotes e aplausos. Quem é o melhor? Quem é o mais inteligente? Quem tem a maior nota? Quem vai se sair melhor na profissão? Quem vai galgar as alturas mais excelsas? Quem vai receber o diploma de honra ao mérito? Ah, parece que os anos mudaram, mas nós não. Como gostamos que as pessoas façam massagem em nosso ego. Como gostamos que as pessoas nos falem quão importantes nós somos. Como gostamos de cantar o hino QUÃO GRANDE ÉS TU diante do espelho.
4. Quando os discípulos discutiam essas coisas, mesmo às vésperas do sua morte de cruz, Jesus despiu-se de suas vestes e cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos discípulos. A humildade de Cristo reprovou o orgulho dos discípulos. Eles sendo criaturas queriam a glória de serem servidos. Ele sendo Deus glorioso se ajoelhou para servir.
5. Jesus contou uma parábola que ilustra esse sentimento da humanidade. É a parábola do BOM SAMARITANO. Essa parábola nos aponta três classes de pessoas no mundo: 1) As que vivem impiedosamente – A filosofia dessas pessoas pode ser asssim sintetizada: “O que é meu é meu, e o que é seu deve ser meu também.” 2) As que vivem narcisistamente – A filosofia do sacerdote e do levita pode ser resumida da seguinte maneira: “O que é meu é meu, o que é seu é seu.” 3) As que vivem altruistamente – A filosofia pode ser expressa assim: “O que é seu é seu, mas o que é meu pode ser seu também”. O Samaritano viu, parou, se aproximou, pensou as feridas, carregou, pagou.
6. Tratem seus pacientes pelo nome. Eles são mais do que um caso de doença, ou o número de um leito. Eles tem sentimentos, medos, angústias, necessidades, carências, sonhos. Toque-os com ternura. Olhe-os com doçura. Dê-lhes um sorriso de esperança. É através do seu amor, que Cristo vai amá-los. É através do seu toque, que Cristo vai tocá-los. É através do seu abraço, que Cristo vai abraçá-los. O que você faz a um desses pequeninos, é como se você estar fazendo para o próprio Cristo. Ilustração: Doralice.

III. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É O AUTO-SACRIFÍCIO E NÃO A AUTO-PROMOÇÃO – V. 8

1. Muitas pessoas estão prontas a servir, desde que isso não lhes custe nada. Jesus nos ensinou a dar mais um passo no amor: não apenas a amar o próximo como a nós mesmos, mas amar o próximo como ele nos amou. Ele nos amou e se entregou por nós. Ele nos amou até o fim. Ele nos amou e morreu por nós.
2. Ilustração: Fui a uma feira no Nordeste e vi uma barraca vendendo objetos de artesanato. Ali havia uma placa: “Vendo cruz barato”. A cruz de Cristo não foi barata. Ele deu a sua vida. Ele se sacrificou.
3. Para nos servir e nos salvar Cristo sofreu sede, fome, solidão, abandono, perseguição, pobreza, escárnio, prisão, açoites e a própria morte.
4. Cristo enfrentou a oposição 1) Do mundo religioso – sacerdotes e escribas; 2) Do mundo político – Herodes e Pilatos; 3) Do mundo espiritual – a traição de Judas, a negação de Pedro, o abandono dos discípulos, os apupos da multidão, a fúria de Satanás. Mas Jesus jamais recuou. Ele nos amou até o fim.

IV. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É BUSCAR A GLÓRIA DE DEUS E NÃO A NOSSA PRÓPRIA GLÓRIA – v. 9-11

1. A Bíblia nos diz que aquele que se exalta, será humilhado. Porém, aquele que se humilha será exaltado. Aquele que chora será consolado. Aquele serve, será honrado. Não é aprovado aquele que se exata a si mesmo, mas a quem Deus exalta. Não vivemos para engrandecer o nosso próprio nome, mas para glorificar a Deus. O fim principal do homem não é ser rico, poderoso; o fim principal do homem é glorificar a Deus. Qualquer outra glória é glória vã, é glória vazia, é vaidade.
2. Quando buscamos a glória de Deus, ele em tempo oportuno nos exalta.
3. Cristo se humilhou e os homens o humilharam, dando-lhe nomes blasfemos: chamando-o de pecador, beberrão, de possesso. Mas Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de todo o nome.
4. Cristo se ajoelhou para servir, mas agora Deus faz com que todo o joelho se dobre e confesse que Ele é Senhor.
5. Cristo viveu para a gloficar o Pai e o Pai exalta o Filho.
6. As recompensas do serviço não são todas colhidas aqui. A história de Cristo não terminou na sua sepultura. Deus o ressuscitou. Deus o exaltou. Ilustração: O casal de missionários que voltou da China para a Inglaterra. “Nós ainda não chegamos em casa”.

CONCLUSÃO

1. Um exemplo inspira ações de bondade. Cristo sendo o Mestre o Senhor nos deu o exemplo e nos ordenou a seguir os seus passos. Ilustração: O Vestido Azul.
2. Façam dessa sacrossanta vocação da Enfermagem um instrumento para abençoar vidas, servir ao próximo e glorificar a Deus!

Rev. Hernandes Dias Lopes

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