O Halloween, que avança no calendário brasileiro, preocupa e divide opiniões. Somente entre os cristãos evangélicos, segundo pesquisa da rede Chiristian Broadcasting Network (CBN), 87% acreditam que não devemos comemorar, enquanto que 13% acredita que não há problema em celebrar o Dia das Bruxas.
No entanto, a festa pagã tem se tornado cada vez mais popular e celebrada como “brincadeira de criança” por muita “gente grande”. Pessoas que sabem como as questões espirituais são sérias, mas que ainda assim se fantasiam e comem doces para celebrar os mortos, as bruxas, os monstros, os demônios e todo o tipo de fantasia que este mundo apresenta.
Não é normal que um cristão instruído veja como algo normal uma celebração cujos protagonistas são bruxas, feiticeiros e a morte. Entenderam? Ainda vou chegar lá, escrevendo sobre as razões bíblicas, mas já antecipo que ver o Halloween como algo inofensivo é no mínimo ingenuidade.
A verdade é que algumas transformações históricas e espirituais que estão determinando o futuro da humanidade passam imperceptíveis para leigos e neófitos na fé. Como é o caso desta festividade que promove aquilo que nós como cristãos vemos como perigoso e arriscado. Principalmente porque uma das crenças fundamentais desta festividade é de que os mundos dos mortos e dos vivos são interligados, permitindo a comunicação.
Não! O que seria uma fantasia, trata-se de coisa séria. Como essa celebração vem se popularizando no Brasil, onde hábitos como ir de porta em porta atrás de doces ou enfeitar casas vêm se tornando comum, torna-se importante entender como isso surgiu. Principalmente, para o leigo que não vê maldade nesta celebração pagã.
A origem remota ao século 18, segundo historiadores, quando era celebrado um antigo festival celta chamado de Samhain. A festa durava três dias e começava em 31 de outubro, como homenagem ao “Rei dos Mortos”. Entenderam? Quem seria o “Rei dos Mortos”? Jesus afirmou que “Deus não é Deus de mortos” (Lucas 20.38). Portanto, entendemos que o “Rei dos Mortos” é Satanás.
Como a festa tinha o objetivo de celebrar aos mortos, alguns acreditavam que podiam se comunicar com eles e que o espírito de seus familiares poderia voltar para abençoá-los. Porém, a Bíblia afirma que não é possível aos mortos voltarem para se comunicar com os vivos (Lucas 16.26; Hebreus 9.27).
O festival Samhain acabou sendo influenciado por celebrações cristãs, como a festa do “Dia de Todos os Santos”, que pulou do mês de maio para ser comemorado no mês de novembro. A festa sofreu uma descaracterização nos Estados Unidos, quando fogueiras, bruxaria e adivinhações passou a fazer parte da celebração.
A etimologia do nome Halloween deriva da palavra "All Hallows' Eve", que seria uma alusão a noite anterior ao “Dia de Todos os Santos”. "Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera".
O fato é que essa celebração passou a usar elementos satânicos e perigosos. Sob a ótica de uma simples “brincadeira de criança” o Halloween acaba envolvendo os participantes com o ocultismo, feitiçaria e paganismo.
Para satanistas o Halloween é a data mais importante que existe, o que prova o viés espiritual da celebração. Nesta data torna-se comum as cerimônias para invocação de espíritos, comunicação com os mortos, adivinhações e rituais satânicos. Não podemos brincar com aquilo que é espiritual.
A grosso modo, os valores enaltecidos pelo Halloween são totalmente contrários aos valores que a Igreja defende. Essa radical transformação cultural não é apenas um fenômeno espontâneo, mas uma ação de Satanás para distorcer tudo aquilo que a Bíblia condena. O objetivo é implantar no mundo um sentimento de que tudo é permitido.
A Bíblia condena bruxaria e feitiçaria (Deuteronômio 18.10), mas o Halloween defende como algo engraçado. A Bíblia condena a comunicação com os mortos (Deuteronômio 18.11-12), mas a festa do Halloween apresenta essa prática como divertida. A Bíblia condena o ocultismo, mas na “Festa das Bruxas” essa prática é lisonjeira.
Por fim, deixo dois versículos para meditação, com a esperança de que a Palavra de Deus convença os corações sobre seus erros e práticas pecaminosas:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.” (Mateus 6.24).
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5.20).
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