Tem uma música que diz assim: “Que nos lava dos pecados, que nos traz restauração... Que nos faz brancos como a neve, aceitos como amigos de Deus... Nada além do sangue de Jesus”. O que nos limpa dos pecados e nos traz restauração? O que pode nos deixar brancos ainda que estejamos vermelhos? Como sermos amigos de um Deus que é Santo Santo Santo? Nada além do sangue de Jesus.
O Sangue de Cristo talvez seja a expressão mais concreta da graça. Porque é a vida do nosso Salvador sendo derramada naquela cruz, enquanto Ele, inocente, morria pelos pecados de cada indivíduo da humanidade. Seu Sangue tornou possível a nossa vida, a nossa salvação. Talvez, como muitas coisas sobre o evangelho, isso também tenha se tornado tão corriqueiro, que quando ouvimos “Jesus morreu por nós” não somos atingidos pela magnitude dessa afirmação.
Por isso, te convido a refletir comigo. Quem aceitaria dar a sua vida por um amigo? Muitos podem dizer que sim, mas chegando no momento de fato, não teríamos 100% de adesão. Agora, quem aceitaria dar a vida por alguém que o despreza? Aí a porcentagem seria o mínimo do mínimo. E não apenas dar a vida, mas sofrer, carregar o peso de todos os pecados, sentir na pele a dor de toda a humanidade. Acredito que a porcentagem caia para apenas um homem em toda a história: Jesus! Só Ele, que é o próprio Deus que se fez carne e habitou entre nós seria capaz de tal feito.
Deus não precisa da sua criação! Criação essa que dia sim, dia também, escolhe dar as costas para o seu amoroso Criador, aquele que quer um relacionamento profundo, que deu liberdade, que deu vida! Deus esse que deu o seu sangue em favor daqueles a quem Ele chama, a quem Ele ama! Todos são passíveis do perdão, todos podem alcançar a graça, porque é ela que chega até nós. Basta que creiamos nesse Salvador, porque nada além do Sangue é capaz de nos redimir.
Por Mariana Mendes, escritora e estudante de Letras. Trabalha com mídias sociais e fundou o canal EntreLinhas. Filha do Pai e filha de pastor. É apaixonada por ver a rotina com novos olhares.
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