MENU

A restituição é bíblica e deve ser praticada

Deus nos orienta claramente a procurar o bem-estar financeiro das pessoas que nos cercam.

fonte: Guiame, Paulo de Tarso

Atualizado: Quinta-feira, 20 Outubro de 2022 as 1:47

(Foto: Annie Spratt/Unsplash)
(Foto: Annie Spratt/Unsplash)

Você costuma restituir alguma perda financeira que eventualmente causou a outra pessoa? A restituição é bíblica e deve ser praticada por todos nós. 

Temos em Deuteronômio um texto que nos levará a um patamar superior em nossa administração do dinheiro. Eis o que ele diz: 

Se a vaca ou o carneiro de um israelita fugir do dono, e você vir o animal andando solto, não faça de conta que não viu — leve-o de volta ao dono. Se o dono morar longe ou se você não souber quem é, leve o animal para casa e fique com ele até que o dono venha procurá-lo; então entregue-o a ele. Faça o mesmo com o jumento, a roupa ou qualquer outra coisa que você achar e que for de outro israelita. Não faça de conta que não sabe de nada. Se o jumento ou o boi que é de outro israelita cair na estrada, e você vir o animal caído ali, não faça de conta que não viu; ajude o dono a pôr o animal de pé. (Deuteronômio 22.1-4)

Ao ler este texto, fiquei pensando como Deus é realmente extraordinário em suas orientações e como ele se preocupa com nossa vida financeira. 

Por exemplo, você está interessado na vida financeira de outras pessoas ou apenas em sua própria? 

No texto acima, Deus nos orienta claramente a procurar o bem-estar financeiro das pessoas que nos cercam. Do nosso vizinho e até mesmo de pessoas que ainda não conhecemos. É maravilhoso. Isso é mais do que restituição. É um interesse genuíno que nos leva a outro nível de administração do dinheiro porque tira o foco de nós mesmos e redireciona nossa atenção para outras pessoas. 

Veja a orientação de Deus: Se o boi de uma outra pessoa se extraviar e você vir o animal, você não pode fazer de conta que não está vendo. Não pode ignorar esse fato. É preciso investigar de quem é o animal e, depois de descobrir, levá-lo de volta ao dono — o que não é fácil, porque pensamos: “Ah! Eu não tenho nada a ver com isso” ou: “Por que o dono deixou isso por aí? Deveria ter tido cuidado”. 

Mas Deus pensa diferente. Ele quer que nos preocupemos ao ponto de investir nosso tempo para restituir uma perda que não foi nem nós que causamos. 

Esse é nosso Deus. E se não conseguirmos achar o dono, devemos cuidar do bem até que o dono original seja encontrado. Não há como fazer de conta que o problema não é nosso. 

Conclusão: Além de suas preocupações financeiras, você deve se interessar pelas finanças das outras pessoas. Isso vai colocar você em outro patamar em sua vida financeira. Faça uma lista de coisas que você pode fazer para ajudar os outros. Coisas que você pegou e precisa restituir. Tire um pouco o foco de si próprio e veja como poderia ajudar outras pessoas. Faça isso já.

Paulo de Tarso é pastor, engenheiro e mestre em teologia. Fundou o Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia ([email protected]).

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Princípios para a boa administração

veja também