
Nunca ofereci meus serviços como pregador, pois não me vejo como um prestador de serviços profissionais remunerado.
Sou apenas um servo de Deus e para eu ir a algum lugar precisava que Deus tocasse as pessoas e igrejas para me convidarem.
Enquanto estava na ativa, precisava recusar alguns convites porque a minha agenda de compromissos estava sempre cheia.
Nunca cobrei nada de ninguém, nem mandei cartas pedindo ajuda financeira, mas também nunca me faltou nada. Uma vez fechada a agenda, não desfazia o compromisso só porque na mesma data, surgia um compromisso com uma Igreja ou evento que me daria mais notoriedade.
Conheci o Brasil inteiro por causa disto. Deus foi gracioso para comigo, me concedendo misericórdia e enchendo a minha agenda.
As igrejas não eram agraciadas com a minha presença, eu é que fui agraciado com o seu convite misericordioso. Não sou essencial e Deus não precisa de mim, sou perfeitamente substituível.
Não criei eventos paralelos aos eventos das Igrejas, eu apenas ajudava as igrejas a fazerem seus eventos e nunca colhi oferta para o meu ministério.
Vejo, porém, que está moda não pegou em todos os lugares. Talvez porque as pessoas, para serem chamadas, precisam se oferecer, para serem providas precisam cobrar e para aparecerem precisam de marketing pessoal.
Deus se ofereceu para ser o nosso capacitador, empregador, sustentador, empresario e nossa agência de publicidade. Precisa mais do que isto?