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Homossexualidade é doença ou não é?

Justificar a modernidade para nossas escolhas morais pode ser uma forma muito perigosa de ver a vida.

fonte: Guiame, Ubirajara Crespo

Atualizado: Terça-feira, 19 Setembro de 2017 as 9:42

Homossexualidade. (Foto: stirilekanald.ro)
Homossexualidade. (Foto: stirilekanald.ro)

A homossexualidade pode ser uma doença, assim como ocorre com outros costumes fora do nosso controle. O mesmo ocorre com a bebida, o fumo, a vontade de fazer sexo não consensual ou consensual. A lista de costumes que nos dominam se tornou imensa e cresce a cada dia.

Devemos admitir, que a homossexualidade pode ser uma escolha consciente, mas não significa que seja acertada. Em muitas pessoas ela pesa, machuca, deprime e desclassifica. Não importa o motivo, mas se machuca, deve ser tratada. Dor é sinal de doença. Não dá para editar normas gerais nestas áreas mais pessoais. Pode ser, que a doença seja a absoluta falta de projetos morais. Ora, a imoralidade, que não se importa com os sentimentos alheios, também é uma doença. Um rebanho sem rédeas pode estourar e causar grande destruição. O homem sem limites para satisfazer a sua vontade poderá se sentir para distribuir coices quando bem entender, na direção em que achar interessante.

Justificar a modernidade para nossas escolhas morais pode ser uma forma muito perigosa de ver a vida. A moda, a sociedade, os costumes, os impulsos e o egoísmo não devem governar a vida em sociedade. Correríamos o risco de virulizar nossos impulsos mais baixos. A liberdade sem censura pode se tornar desrespeitosa. Uma sociedade pluralista deve formular leis que garantam a liberdade de todos, inclusive a livre escolha.

Leis são feitas para proteger os cidadãos dos impulsos, que afetam a liberdade de escolha dos outros.

Se continuarmos caminhando por aí, logo teremos entidades de direitos humanos defendendo o prazer de matar, de roubar e de destruir propriedade alheia. Leis existem porque existem limites para o som alto, para a agressividade, para a indiferença e para o ódio. A censura limita e deve ser imposta para crentes e descrentes, para homo e héteros. O simples fato de eu ser hétero, não significa que eu tenha o direito de tirar a roupa e manter relações sexuais em um banco de Shopping em horário de grande movimento.

Sim para a liberdade com medo, pois o ser humano é depravado na sua essência. Sua queda do paraíso foi vertiginosa, se aprofunda e seus desígnios são cada vez mais perversos.

Quer seja hétero ou homo, faça com que isto seja um problema somente seu. Não imponha a sua ideologia assim como eu escolhi seguir a Cristo, mas sem empurrar a minha fé pela sua garganta abaixo. Apenas o convido para conhecer esta pessoa maravilhosa, que é Jesus. Imposições não fazem parte da fé cristã.

O juiz que tentou deixar nas mãos do psicólogo a decisão de tratar ou não a homossexualidade, deu a ele a libeerdade para decidir como deve abordar o paciente que chega até ele, para saber o que deve ser feito com as suas inclinações. Uma lei feita no atacado, não deve ser aplicada a todos. Cada caso é um caso. Está doendo? Então é doença. O juiz não proibiu ninguém de tratar a homossexualidade como algo normal.


Ubirajara Crespo é escritor e pastor da Igreja Palavra Viva, formado em teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida.

*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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