
Não existe discipulado se o relacionamento entre discipulador e discípulo for hierárquico. Chefes não saem da frente, não dão espaço e não criam condições de vôo para o discípulo voar mais alto do que ele.
Jesus não cortou asa de ninguém, nem assumiu a posição de Horizonte redutor. Meus discípulos não podem ter sua visão de crescimento limitada à minha. Não tenho uma cauda de cometa ou uma garupa onde as pessoas devem viver montadas nelas pelo resto de suas vidas.
O líder deveria ser um telescópio capaz de mostrar novas galáxias onde podem ir. Isto é, mais adiante do onde foi. Isto inclui ultrapassar o que sou, sei e faço.
Uma luneta e não um tapa olho. O líder, segundo o coração de Deus capacita, incentiva conquistas e prepara o discípulo para beber cálices amargos.
Jesus saiu da frente e desafiou seus discípulos a fazerem obras maiores que as dele. Nosso Rabi transformou a Cruz em sua porta de saída e na nossa Porta de Entrada e a mantém aberta até hoje. O verdadeiro líder está disponível para eventuais crucificações
Líderes segundo o coração de Deus buscam capacitações, mas também o amor. Eles mantém abertas tanto as portas da sua saída como as da entrada, para quem vem atrás. Se não agem assim, são como o vinho, que passou do ponto, e se transformou em vinagre.
O vinagre diz para o vinho mais novo: — Você foi contratado para ser ministro do louvor, fique atrás do seu teclado. Não se meta no meu púlpito.
— Você foi contratado para ser meu auxiliar. Quer pregar? eu preparo a mensagem para você. E não se esqueça de dizer para a Igreja, que fui eu quem a preparou.
Talvez seja por isso que homens como Paulo estavam sempre começando de novo, em outro lugar, com outras pessoas e de modo diferente. Na realidade, não consideravam as suas próprias vidas, nem suas posições preciosas em nada. Não a ponto de se empenharem por conservar suas posições e se fixarem nelas.
O governo do sênior falha quando em todo o seu rebanho, só existe espaço "um" desta espécie: Você não se multiplica, apenas se eleva a novas potências.