Jennifer Lahl, uma pesquisadora dos EUA que tem combatido a transição de gênero em crianças e adolescentes, afirmou que a fé cristã é a chave para os pais protegerem seus filhos da ideologia trans.
Fundadora do Centro de Bioética e Cultura, Lahl tem alertado que muitos médicos e políticos têm promovido a mudança de sexo em menores de idade como cuidados de saúde.
Mas prescrevem bloqueadores de puberdade e cirurgias, que possuem efeitos negativos para a saúde.
A pesquisadora lembrou que a disforia de gênero é um problema de saúde mental, porém, nos dias de hoje, se tornou uma motivação para muitos adolescentes passarem por procedimentos cirúrgicos permanentes, que mais tarde se arrependem.
“Estes são jovens que tiveram algum tipo de trauma em suas vidas, seja bullying, seja um lar desfeito, seja experiências de abuso sexual”, observou Jennifer, em entrevista à Fox News.
Tratamento adequado
Para ela, menores com disforia de gênero deveriam receber tratamento psiquiátrico ao invés de serem bombardeados com a ideologia trans.
“A medicina não está protegida da nossa natureza pecaminosa decaída, não está protegida de ser capturada pelas ideias do momento”, ressaltou Lahl.
Recentemente, a pesquisadora lançou o livro “The Detransition Diaries” (“O Diário dos Destransicionados”, em português), onde conta as histórias trágicas de oito mulheres e homens que se arrependeram de terem feito a transição de gênero e de ter acreditado que haviam nascidos em corpos errados.
“Essas mulheres, mesmo que façam uma cirurgia reconstrutiva, nunca conseguirão amamentar seus filhos”, comentou Jennifer.
Fé como ferramenta
Segundo a autora, quem decide pela destransição recebe pouco apoio da comunidade médica e até de seu círculo social.
Jennifer encorajou as famílias a lutarem por seus filhos. Ela exortou os pais a serem mais ativos na proteção dos adolescentes, que são influenciados por ideologias através das redes sociais, cultura e amigos.
Para famílias com filhos com disforia, Jennifer aconselhou os pais a usarem a fé para ajudar os menores a retornarem ao seu sexo biológico.
“Vejo [pessoas] que abandonaram a sua fé... [e] que estão a regressar à sua fé porque há um significado nisso”, afirmou.
A pesquisadora defendeu que o retorno para a visão bíblica de que Deus criou homem e mulher está ligado ao retorno à fé cristã.