Asaph Borba fala sobre a experiência de escrever o livro 'Adoração: Quando a fé se torna amor'

Asaph Borba fala sobre a experiência de escrever seu 1º livro

Atualizado: Sexta-feira, 16 Novembro de 2012 as 12:03

 

'Adoração: Quando a fé se torna amor' é o nome do novo livro de Asaph Borba.
 
O reconhecido e respeitado ministro evangélico lança seu primeiro livro, após anos de um ministério consolidado.
 
Em seu blog, Asaph compartilha a experiência de escrever e a expectativa com o lançamento.
 
Confira:
 
 
Demorou 10 anos, mas aqui está o meu primeiro livro. Adoração: Quando a fé se torna amor
 
Começou como um simples compilar de ideias e verdades sobre as quais tenho ensinado, desde o princípio de meu ministério, como músico e palestrante em inúmeros encontros, realizados pelo Brasil e mundo afora.
 
Eu não imaginava o quão difícil é escrever, e principalmente, fazê-lo com profundidade. Transformar o pensar em não apenas em um falar, porém em algo escrito, que será lido por mim e por muitos pelo resto da vida. Sem dúvida a tarefa se tornou um dos meus maiores desafios.
 
A primeira vez que submeti os esboços desse projeto a uma revisão, foi um balde de água fria. As folhas eram pequenas para o número de erros nelas apontadas por meu paciente pastor e amigo Moysés Moraes. Sem falar da autocrítica, a qual colocou o projeto na gaveta.
 
Dei então a luz a algo mais fácil: contar minha história de vida, o que me pareceu muito mais simples. Aproveitando minha boa memória me pus então a escrever. No decorrer da narrativa me deparei com um problema sério. Minha história não acaba nunca. Tem começo, meio mas não termina, a cada mês que passa um novo evento surge e ao meu ver, não pode ficar de fora. O projeto não morreu, apesar de não estar ainda terminado.
 
No ano de 2008, por força de um sonho e do desejo de desenvolvimento, principalmente na área de multimídia, prestei vestibular e entrei na faculdade de jornalismo do Centro Universitário Metodista, em Porto Alegre. Para minha surpresa, uma das ênfases inesperadas do curso era a redação jornalística, que  me levou a aprender e ter gosto por escrever. Pelos meus cálculos, foram umas 500 páginas divididas em notas, reportagens, entrevistas, redação para jornal, revista, rádio, televisão e internet. Cada uma delas com regras de linguagem diferentes e professores exigentes que achavam erros, onde eu tinha absoluta certeza da perfeição. Regras infinitas que retiravam os vícios de linguagem e escrita, acumulados no decorrer da vida. Mas fui até o fim, quando tive então, que apresentar uma monografia e um trabalho de conclusão de curso com quase 100 páginas de escrita e mais escrita.
 
asaph borba - livro
 
No dia cinco de dezembro de 2011 entreguei meu último trabalho. Por uma semana, depois disso, meu computador incansável por quatro anos, ficou dormindo na mochila por quase dez dias sem ter mais nada que fazer. Um vazio acadêmico instalou-se pois, em seguida, saí de férias com a família e pude então começar sonhar com outros projetos. Foi aí que abri a pastinha, há muito esquecida escrita: “Livros Asaph”. Lá estavam as ideias e projetos adormecidos. Quando abri o “Livro sobre Adoração”, senti o desejo de lê-lo. Na primeira linha do primeiro capítulo já vi um erro e tratei logo de corrigir, e assim foi até o final da primeira página, depois capítulos e em todo o decorrer do texto. Palavras repetidas, verbos mal usados, expressões antiquadas e pensamentos a serem reformatados. Eu ia revisando o texto consciente, a partir de uma outra perspectiva jornalística, que a experiência universitária trouxe. Fui ajudado na tarefa por uma semana de chuva e muita dedicação, em um sítio nos arredores de Belo Horizonte. No final de dez dias a primeira parte estava reescrita.
 
Depois dessa etapa, passei então a definir aonde eu queria chegar com o livro. Fui ajudado por um conjunto de DVDs que recentemente produzi, junto com irmãos de Umuarama no Paraná, chamado Escola de Adoradores, e passei portanto a escrever ampliando o tema. Todo tempo que sobrava, em voos, aeroportos, um pouquinho antes de dormir, em casa e no escritório fui transformando as verdades bíblicas em um texto que a cada dia mais me cativava.
 
Depois do dia 25 de fevereiro, quando recebi o esperado diploma, mais ainda, quis concluir o projeto, pois queria que as primícias de minha nova fase de vida, agora como jornalista, diplomado e credenciado, fossem dedicadas ao Senhor, e por certo este livro é o começo.
 
Em junho de 2012 terminei, por fim, o texto principal. Treze capítulos que continham a visão básica da vida de adoração bíblica. Mandei os escritos para um querido casal de discípulos em Brasília, Alonso e Cristine Azevedo que me ajudaram a concluir o trabalho com citações preciosas, feitas a partir de uma minuciosa pesquisa em livros de diferentes autores, do presente e do passado, que por certo enriqueceram e deram corpo ao projeto. Depois, tirei cópias e dei para meus pastores Erasmo e Gelsa Ungaretti e Moysés Moraes, que trouxeram suas contribuições e correções  finais ao texto.
 
Logo depois, mandei tudo para um amigo, jornalista e escritor experiente, Atilano Muradas, que há muitos anos atrás, tive a honra de prefaciar seu primeiro livro, “Decolando nas Asas do Louvor”. Até pouco tempo, Muradas, estava me ajudando também com a biografia inacabada, mas passou a priorizar este projeto e foi enfim oficialmente contratado para dar finalização e correção  aos capítulos, juntando os assuntos e produzindo enfim o texto final.
 
O título entretanto, estava indefinido. Um dia, pregando na Igreja do meu amigo, Pastor Edson Rebustini, em São Paulo, uma frase saltou-me do coração, definindo para mim de modo nunca antes verbalizado o que é a verdadeira adoração: quando a fé se torna amor.
 
Por fim, tive a alegria de ter o livro apresentado por meu querido pastor, Moysés Moraes e prefaciado pelo reconhecido autor Dr. Russel Shedd, por sugestão do editor, Claudinei Franzinni, que chamei para orientar-me na finalização e distribuição do projeto, já que tem longa experiência no assunto.
 
Franzinni  trabalha hoje com a Rádio Trans Mundial, dispôs-se a encontrar as pessoas certas para a capa, prensagem e distribuição.
 
Tenho certeza que depois desse longo processo, que envolveu muita dedicação e trabalho, este livro que agora entra no mercado, será de grande bênção para todos. Para mim fica a expectativa da aceitação, e o desafio da continuidade. 
 
 

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