Livro faz alerta sobre os perigos do anti-intelectualismo na igreja

O jovem teólogo e filósofo goianiense, Pedro Dulci, fala sobre a importância do desenvolvimento intelectual como parte da vocação cristã

fonte: Guiame

Atualizado: Sexta-feira, 10 Maio de 2019 as 2:30

O Brasil vive um momento único: a igreja cristã tem recebido muita atenção (nem sempre simpática) por sua influência em áreas de extrema visibilidade, como a política, a legislação, as mídias e as redes sociais. Valores e conceitos cristãos ganharam as manchetes, frequentemente de forma exagerada, caricata ou mesmo condenatória, em razão de ideologias e filosofias que ditam as ações e as reações de importantes personagens do cenário nacional.

Essa maneira estrábica de construir conexões entre a cosmovisão cristã e as práticas cotidianas do brasileiro tem promovido uma imagem disforme do evangelho no imaginário popular e produzido debates e discussões acalorados, agressivos, preconceituosos e discriminatórios acerca de assuntos que deveriam ser tratados com extrema sobriedade e seriedade. É em meio a esse contexto que a Editora Mundo Cristão lança Inteligência pra quê? Como usar seu cérebro para a glória de Deus, novo livro de Pedro Dulci.

Na obra, o jovem pastor, teólogo, filósofo e escritor estimula uma rica reflexão sobre a importância do desenvolvimento intelectual como parte da vocação cristã. Considerando as realidades e as urgências da atualidade, Pedro incentiva o leitor a pensar e a agir estrategicamente, quebrando velhos paradigmas, como a falsa ideia de que intelectual bom é intelectual ateu.

Com sua singular facilidade de explicar temas complexos de forma simples, Pedro leva o leitor a compreender que o anti-intelectualismo é uma fuga da vocação cristã; que o homem é um ser integral e que não é possível separar fé e vida intelectual.

Indicado para todo e qualquer leitor que deseja despertar todo o potencial que possui, o livro é uma peça para o discipulado da igreja, para que o cristão aprenda a usar, de maneira cristã, sua inteligência, seus afetos intelectuais, suas vontades e curiosidades intelectivas.

Escrito com uma redação informal e cativante, a obra traz insights de pensadores diversos e vai muito além de uma discussão metodológica. Inteligência pra quê? é um livro de devoção. Seu assunto não é, precisamente, “como pensar”, mas como pensar na presença de Deus.

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