Isaac* já foi muçulmano e hoje lidera uma rede secreta que leva Bíblias através de fronteiras perigosas para igrejas clandestinas. Enquanto aguarda a oportunidade de contrabandear Bíblias, Isaac as mantém escondidas sob lonas no telhado.
A descoberta dessas Bíblias pode ter consequências fatais para ele e sua família, dada a hostilidade de sua comunidade em relação aos cristãos.
Por questões de segurança, Isaac e sua família precisam manter sua fé em segredo.
Mesmo diante dos perigos, o evangelista encara os desafios por sua fé em Cristo. E diz: "Jesus representa salvação e liberdade. Ele sacrificou Sua vida pela humanidade. Portanto, nosso objetivo é persistir na evangelização e na disseminação da Palavra de Deus."
Perigo imediato
No entanto, a fé de Isaac é frequentemente provada. É difícil para ele o fato de não poder demonstrar sua fé quanto gostaria; caso faça isso, coloca sua família em perigo imediato. Então, para se fortalecer ele lê a Bíblia para se preparar para uma eventual perseguição.
“Já estive na prisão e fui preso três vezes”, relata o evangelista. “Como servo de Deus, para Sua glória, simplesmente quero compartilhar a Palavra de Deus com todos, assim como a fé em que acredito.”
Mesmo sabendo do risco que corre, Isaac continua entregando Bíblias. Sua justificativa é de que ele próprio conhece o poder transformador da Palavra de Deus:
“Cristo menciona que se você vir uma luz em algum lugar, não a esconda. Você segura para que todos possam ver. As pessoas estão vivendo nas trevas, então eu só quero compartilhar a Palavra de Deus para que elas sejam resgatadas das trevas e tenham suas vidas transformadas.”
Porta estreita
Para ficar firme em sua decisão, Isaac recita Mateus 7:14: “Mas pequena é a porta e estreito o caminho que leva à vida, e poucos a encontram”.
E diz ainda: “Você deve passar por muitas lutas para conseguir e compartilhar a Palavra de Deus”.
Isaac conta que trabalha incansavelmente para viver uma vida através da porta estreita, dando tudo o que tem para espalhar o amor de Jesus aos outros.
Ele pede que os cristãos de toda parte orem pelo trabalho que eles têm realizado na igreja clandestina: “Peça a Deus para nos manter seguros e nos ajudar a atravessar as barreiras e lutas que enfrentamos”, diz.
*Nome representativo usado para preservar a segurança