Cristãos na Península Arábica enfrentam aumento de perseguição religiosa

Atividades cristãs são proibidas e muitos cristãos vivem isolados por medo de serem descobertos.

fonte: Guiame, com informações da Portas Abertas

Atualizado: Quinta-feira, 23 Novembro de 2023 as 2:09

Cristãos são perseguidos na Península Arábica. (Foto representativa: Portas Abertas)
Cristãos são perseguidos na Península Arábica. (Foto representativa: Portas Abertas)

Alguns países que compõem a Península Arábica aumentaram a vigilância sobre os cristãos e suas atividades, conforme a Portas Abertas.

A Península Arábica consiste na Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Omã, Kuwait e partes da Jordânia e do Iraque.

A vida de quem segue a Cristo nesses países é desafiadora. Exemplo disso é o caso de dois cristãos do Iêmen que tiveram seus processos “supostamente” encerrados pela Corte do país, mas foram reabertos recentemente.

Outros dois homens cristãos foram presos também no Iêmen, na última semana de setembro. Na cultura local, os homens são os únicos provedores da casa, então as famílias dos dois cristãos estão desamparadas financeiramente num dos países mais pobres no Oriente Médio.

Pressão extrema sobre cristãos

Segundo a organização, devido à extrema perseguição aos cristãos na região, muitos ficam isolados, com medo de serem descobertos quando abandonam o islã para seguir o cristianismo, e assim, perdem a oportunidade de serem encorajados e encorajar outros cristãos a permanecerem em Cristo.

Após anos de guerra, os desafios da crise econômica também impactam os cristãos no Iêmen. Muitos lutam para encontrar um emprego e quando conseguem, o salário geralmente só é suficiente para uma refeição por dia.

Em Omã, a vida dos seguidores dos cristãos também é difícil. A segurança está se deteriorando no país e torna a vida da população cada vez mais estressante. Uma família foi expulsa do país recentemente por participar de atividades cristãs. 

A punição afetou muitos outros cristãos que vivem na região e também impactou a igreja em Omã, que precisa resistir à pressão e às dificuldades crescentes para continuar resplandecendo a luz de Cristo em meio à perseguição. 

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