Família é queimada viva por se recusar a negar Jesus

A família foi queimada viva por extremistas islâmicos no leste de Uganda.

fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

Atualizado: Terça-feira, 7 Janeiro de 2025 as 11:21

A casa da família também foi incendiada no local. (Foto: Unsplash/Adedotun Adegborioye/Morning Star News)
A casa da família também foi incendiada no local. (Foto: Unsplash/Adedotun Adegborioye/Morning Star News)

Um casal ex-muçulmano e seu filho, que aceitaram Jesus recentemente, foram queimados vivos por extremistas islâmicos no leste de Uganda .

O caso ocorreu em 26 de dezembro, na cidade de Kaliro, e as vítimas foram identificadas como Kaiga Muhammad, de 64 anos, sua esposa Sawuya Kaiga e seu filho Swagga Amuza Kaiga, de 26 anos.

A família se converteu em 22 de novembro durante uma visita de membros de uma igreja local. O pastor da congregação, cujo nome não foi revelado por motivos de segurança, disse que, depois que eles se entregaram a Cristo, pediram orações pelo filho, que estava sofrendo de malária.

“Oramos pelo filho, e imediatamente ele foi curado”, disse o pastor ao Morning Star News. 

E continuou: “Os três membros da família que entregaram suas vidas a Cristo decidiram manter sua fé em segredo por medo dos muçulmanos da área, já que o próprio Muhammad era membro do comitê em uma das mesquitas na comunidade de Budini Nyanza”.

Ataque contra os cristãos

No dia 15 de dezembro, muçulmanos viram Muhammad saindo do culto da igreja e informaram o presidente da área, Wangule Abudu. 

No dia seguinte, o presidente foi à casa de Muhammad para questioná-lo, e o novo convertido afirmou que ele e a família tinham aceitado Jesus.

Furioso, Abudu deu a Muhammad uma semana para negar Jesus. Na ocasião, ele declarou que, se ele se recusasse, iria mobilizar a comunidade muçulmana contra a família.

“Abudu disse que nossa família blasfemou o nome de Alá e envergonhou a comunidade muçulmana”, disse um membro da família, cujo nome não foi revelado por razões de segurança, ao Morning Star News.

“Então, no dia 26 de dezembro, muçulmanos da região incendiaram a casa da família com gás e queimaram os três membros da família até deixá-los irreconhecíveis”, contou um vizinho que chegou com outras pessoas tarde demais para salvá-los.

A polícia de Kaliro também chegou ao local depois que as vítimas foram mortas. Após investigação, Wangule Abudu, de 62 anos, e Ismail Njagi, de 20 anos, foram presos. 

Conforme o Morning Star News, os dois muçulmanos estavam detidos na delegacia central de Kaliro sob acusações de assassinato e incêndio criminoso.

Os corpos dos cristãos foram levados ao Bumanya Heath Centre para autópsia.

Embora a Constituição de Uganda e outras leis garantam a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a fé e se converter de uma religião para outra, muitos radicais muçulmanos continuam perseguindo cristãos no país.

O ataque foi o mais recente de muitos casos de perseguição de cristãos em Uganda que o Morning Star News documentou.

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