Fulani de 90 anos aceita Jesus após ouvir Bíblia pela 1ª vez na Nigéria

O idoso conheceu o Evangelho através de um cristão que visitou sua aldeia e falou sobre o amor de Deus.

fonte: Guiame, com informações de Revive e SDOK

Atualizado: Sexta-feira, 9 Fevereiro de 2024 as 12:15

O idoso ouvindo sua Bíblia em áudio. (Foto: Reprodução/YouTube/SDOK).
O idoso ouvindo sua Bíblia em áudio. (Foto: Reprodução/YouTube/SDOK).

Um idoso de 90 anos aceitou Jesus após escutar a Bíblia em áudio pela primeira vez, na Nigéria.

De acordo com a missão holandesa SDOK (Stichting de Ondergrondse Kerk), o homem é do povo Fulani, um grupo nômade muçulmano. 

O idoso ouviu o Evangelho através de um cristão que visitou sua aldeia e falou sobre o amor de Deus.

O recém convertido ganhou uma Bíblia em áudio em seu próprio idioma. Ela está feliz e agradece ao Senhorpor ter a Palavra.

Um vídeo compartilhado pela SDOK mostra o idoso ouvindo as Escrituras com atenção e alegria.

Agora, ele tem compartilhado a Palavra com seus 30 filhos e 104 netos. O cristão fala sobre a Bíblia com eles e distribui exemplares do Evangelho.

Fulanis

Os fulanis que deixam o islã e se convertem a Cristo correm risco de serem perseguidos pela família, comunidade ou por extremistas Fulani. 

Nos últimos anos, terroristas Fulani têm atacado aldeias cristãs na Nigéria, matando crentes e destruindo suas plantações.  

Os Fulani, que são predominantemente muçulmanos e contam com milhões de membros na Nigéria e no Sahel, abrangem várias centenas de clãs e linhagens distintas.

Embora a maioria dos Fulani não possua visões extremistas, o Grupo Parlamentar de Todos os Partidos do Reino Unido para Liberdade ou Crença Internacional (APPG) destacou em um relatório de 2020 que alguns Fulani aderem à ideologia islâmica radical.

“Eles adotam uma estratégia comparável ao Boko Haram e ISWAP e demonstram uma clara intenção de atingir os cristãos e símbolos poderosos da identidade cristã”, afirma o relatório do APPG.

Líderes cristãos na Nigéria expressaram suas crenças de que os ataques de pastores às comunidades cristãs no Cinturão Médio do país são motivados pelo desejo de tomar à força as terras dos cristãos e impor o Islã. 

Eles acreditam que a desertificação na região dificultou a sustentação dos rebanhos dos pastores, o que pode ter contribuído para a tensão e os conflitos na área.

A Nigéria ocupa a 7ª posição da Lista Mundial da Perseguição 2024 de países mais difíceis para ser cristão, da Missão Portas Abertas. 

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