Mais de 7 mil pessoas aceitaram Jesus durante uma cruzada evangelística no Egito, no mês passado.
Apesar das restrições ao evangelismo no país e a atual agitação no Oriente Médio, mais de 17 mil egípcios participaram do evento do ministério Leading the Way do evangelista Michael Youssef, na cidade do Cairo, em 3 de novembro.
Segundo o pastor, que nasceu no Egito, o número de pessoas que foram a cruzada ouvir o Evangelho ultrapassou a expectativa da equipe.
“Vimos realmente o que Deus fez. Foi tão grande em termos de uma reunião cristã que ninguém pode levar o crédito. Eles não vieram me ouvir; eles não vieram por causa disto ou daquilo. Eles vieram porque havia fome”, testemunhou Michael, em entrevista ao The Christian Post.
“Havia muita gente à meia-noite que não queria sair; eles apenas ficaram, cantando e orando. Existe uma presença do Espírito Santo como nunca experimentamos antes. Sabemos que isso é coisa de Deus; foi o Espírito Santo quem fez a obra”.
Após a pregação das Boas Novas, mais de 7.850 pessoas aceitaram Jesus como seu Salvador.
Os novos convertidos serão acompanhados e discipulados por igrejas locais, parceiras do ministério.
Michael relatou que, após a cruzada, as igrejas registraram um aumento de frequentadores nos cultos.
Paz no Oriente Médio
O pastor, que cresceu no Líbano antes de se mudar para os Estados Unidos, ressaltou que a paz no Oriente Médio só será possível através do Evangelho.
“Oramos pela paz; esse é o objetivo. Minha oração é para que ambos os lados conheçam Jesus, que os judeus O conheçam como o Messias e que os muçulmanos O conheçam”, comentou.
E completou: “Há milhares de muçulmanos vindo a Cristo, mas você nunca ouvirá falar disso nas notícias. Jesus está aparecendo para eles em uma visão e sonhos e eles estão vindo a Cristo aos milhares. E assim, à medida que estas coisas acontecem, à medida que o Evangelho é pregado, oramos para que haja paz. Mas, na realidade, sabemos que não pode haver paz sem Jesus”.
Perseguição no Egito
Cristãos relatam que a maioria das violações da liberdade de religião no Egito acontecem na esfera da comunidade.
Os incidentes variam entre cristãs sendo assediadas enquanto andam nas ruas e multidões iradas de muçulmanos que reúnem toda a vizinhança para expulsar os cristãos, cujas casas e pertences são confiscados por esses grupos.
O país ocupa a 35ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2023, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo.