Missão restaura a visão de 152 liberianos através de cirurgia: ‘A glória é de Deus’

Mais de 150 liberianos tiveram sua visão restaurada por meio da Samaritan's Purse, em Monróvia.

fonte: Guiame, com informações de Samaritan's Purse

Atualizado: Quarta-feira, 14 Agosto de 2024 as 12:03

Pacientes louvando a Deus. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)
Pacientes louvando a Deus. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Este ano, a missão Samaritan's Purse realizou cirurgias de catarata em 152 liberianos, sendo quatro deles crianças, através de uma estratégia evangelística em Monróvia, capital da Libéria. 

Diana, de 55 anos, notou que sua visão estava falhando quando fazia crochê para sustentar os filhos.

Impossibilitada de trabalhar devido às vistas, ela foi informada sobre os cirurgiões de catarata da Samaritan's Purse.

“A Libéria é abençoada por causa da Samaritan's Purse e devemos agradecer a Deus por sua bondade”, disse ela.

Segundo a missão, um número incontável de liberianos sofre de cataratas — algumas são causadas pela síndrome pós-Ebola, outras por condições de saúde subjacentes e até mesmo por ferimentos ou exposição prolongada ao sol — em muitos casos, elas são congênitas.

Há anos, Diana enfrentou a agitação civil e o conflito armado em seu país. Ela fugiu duas vezes de Monróvia carregando seu filho recém-nascido e seus irmãos para encontrar segurança na vizinha Guiné. 

Duas vezes eles escaparam com vida das guerras civis da Libéria no início dos anos 1990 e início dos anos 2000.

Na esperança de encontrar paz, Diana retornou duas vezes com sua família para sua terra natal.

Poucos dias após a cirurgia, Diana louvou a Deus ainda com gaze nos olhos. Ela e dezenas de outros pacientes dançaram e cantaram com a equipe médica na capela ao ar livre do hospital ELWA. 

Lá, ela testemunhou em voz alta sobre o que Deus tinha feito:

“Estamos na presença de Deus. Lembre sempre disso. Deus me sustentou e me protegeu durante a guerra. Eu me tornei tão forte para cuidar dos meus filhos porque eu sabia que eles eram o meu futuro. Esta cirurgia é um presente do Senhor e quero dar a Ele toda a glória”.

Agora, Diana está ansiosa para trabalhar de todo o coração para Ele e voltar a fazer crochê.


A equipe médica em ação. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Trabalho contra a catarata na Libéria

A cada ano, as equipes cirúrgicas da Samaritan's Purse escutam testemunhos na capital da Libéria, enquanto os pacientes recuperam a visão. 

Cada paciente que passou pela clínica de 9 a 14 de junho também experimentou o amor de Jesus Cristo por meio dos cirurgiões, enfermeiros e equipe ministerial.

Durante a ação, que durou seis dias, eles transmitiram o filme JESUS ​​para os pacientes e suas famílias e aproveitaram as oportunidades para compartilhar o amor de Deus. 

No local, a equipe também orou com os pacientes e encorajou os familiares. Muitas pessoas aceitaram Jesus e foram encorajados a começar a frequentar igrejas locais. 


Mais de 150 liberianos tiveram a visão restaurada. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Bondade de Deus 

Muitos que se juntaram a Diana naquele dia para adorar e celebrar seu resgate da cegueira espiritual.

À medida que as enfermeiras começaram a remover a gaze dos olhos dos pacientes, alguns começaram a chorar. 

Então, começaram a cantar e, um por um, compartilhar seu testemunho sobre a bondade de Deus.

Ellen, de 59 anos, sofreu traumas no casamento e durante as guerras, mas afirmou que Deus a fortaleceu nos dias difíceis e continua a lembrá-la de sua fidelidade.

Ray, de 82 anos, contou como sentiu a presença do Senhor durante toda a sua vida. O pastor e fazendeiro aposentado sofreu de solidão nos últimos anos e até viajou sozinho para fazer a cirurgia.

“Senti a presença do Senhor durante esse tempo. Deus prometeu nunca nos deixar, então não vim sozinho. Vim com Deus”, disse ele.

Por meio do programa de catarata da Samaritan's Purse na Libéria, mais de 3.600 pacientes com catarata receberam cirurgias que mudaram suas vidas desde 2017. 

Em todo o mundo, os programas de catarata realizaram cirurgias para mais de 6.180 pacientes na Libéria, México e Sudão do Sul.

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