No dia 19 de dezembro, terroristas islâmicos membros das Forças Democráticas Aliadas (ADF) mataram 10 cristãos, incluindo uma criança, no oeste da Uganda.
Os ataques contra os crentes ocorreram na aldeia de Kyitehurizi, no distrito de Kamwenge.
Segundo fontes do Morning Star News, o general Felix Kulayigye das Forças de Defesa Popular de Uganda confirmou que o grupo atacou a aldeia, mas não deu detalhes.
“Ouvi os agressores dizerem: 'Os cristãos não celebrarão o nascimento de Jesus, temos que ensinar uma lição a estes infiéis por recusarem a nossa religião'”, relatou uma jovem que conseguiu fugir.
As vítimas eram membros da Igreja Anglicana de Uganda, da Igreja Pentecostal e da Igreja Católica Romana.
Enock Tukamushaba, presidente da aldeia Kyitehurizi, identificou os 10 cristãos mortos como Mary Kyomuhangi, de 3 anos; Rossete Kugonza; Princesa Ahumuza; Margaret Bunyazaki; Tugume; Ester Kurihura; Glorioso Arindwaruhanga; Mesulamu; Bagiriana e Panddy.
Os terroristas também incendiaram casas e mais de 200 pessoas conseguiram fugir durante o ataque.
Richard Baguma, de 35 anos, membro da Igreja Anglicana de Uganda, informou que escapou, porém perdeu todos os seus pertences, incluindo suas colheitas e produtos agrícolas.
Os terroristas
A ADF é um grupo islâmico localizado na República Democrática do Congo (RDC), considerado uma organização terrorista com o objetivo de expandir o Islã.
O grupo se tornou cada vez mais extremista em 2019, quando se uniu ao Estado Islâmico. Em 2020, o líder da ADF, Musa Baluku, anunciou oficialmente a união.
Desde então, a ADF é reconhecida pelo extremismo islâmico, causando sofrimento aos cristãos na RDC, Uganda e Moçambique.
O ataque que ocorreu no dia 19 de dezembro foi o caso mais recente de perseguição aos cristãos em Uganda, relatado pelo Morning Star News.