Igreja nos EUA contesta lei estadual que impõe política LGBT para escolas cristãs

O procurador-geral do Maine, Aaron Frey, disse que a educação fornecida pelas escolas cristãs é inimiga da educação pública.

fonte: Guiame, com informações de Christian Post

Atualizado: Quinta-feira, 30 Março de 2023 as 8:45

Fachada “Escolas Cristãs de Bangor”. (Foto: Captura de tela/WMTW)
Fachada “Escolas Cristãs de Bangor”. (Foto: Captura de tela/WMTW)

Uma igreja no Maine, estado que fica no extremo nordeste dos EUA, está contestando uma lei estadual que impõe a política antidiscriminação LGBT. O governo estadual está proibindo que escolas particulares cristãs recebam fundos de um programa de mensalidades, caso não implantem a tal lei. 

A Igreja Crosspoint, que administra as Escolas Cristãs de Bangor, apresentou uma queixa, na segunda-feira (27), no Tribunal Distrital dos Estados Unidos.

A lei exige que as instituições acadêmicas que participam do programa estadual coloquem em prática uma política oficial antidiscriminação, que inclui a “proibição da discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero”.

Valores bíblicos não são aceitos pelo Estado

As escolas cristãs adotam uma postura bíblica sobre sexualidade, que inclui definir o casamento como sendo entre um homem e uma mulher, além de rejeitar qualquer identidade de gênero que não corresponda ao sexo biológico.

Com esse posicionamento e esse padrão que segue os valores bíblicos, as escolas cristãs se tornam inelegíveis para participar do programa de mensalidades. As famílias cristãs também não podem mais utilizar os benefícios, conforme o Christian Post. 

Limitar um programa de benefícios à agenda LGBT constitui um fardo substancial, conforme o First Liberty Institute que está representando a Crosspoint Church. A organização conservadora disse que já defendeu com sucesso casos semelhantes na Suprema Corte dos EUA.

Ataque de ativismo LGBT

O procurador-geral do Maine, Aaron Frey, disse que as Escolas Cristãs de Bangor ainda não são elegíveis para o programa de mensalidades por causa de suas opiniões religiosas sobre questões LGBT.

“A educação fornecida pelas escolas em questão é inimiga da educação pública”, ele atacou.

“Eles promovem uma única religião com exclusão de todas as outras, recusam-se a admitir crianças gays e transexuais e discriminam abertamente na contratação de professores e funcionários”, criticou. 

Frey ameaçou incluir emendas estatutárias para abordar a decisão do Tribunal e garantir que o dinheiro público não seja usado para “promover discriminação, intolerância e fanatismo”. 

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