‘O alimento pode abrir oportunidade para pregar o Evangelho’, diz evangelista dos morangos

Para Herb, os morangos simbolizam o renascimento, pois são os primeiros frutos da primavera.

fonte: Guiame, com informações de God Reports

Atualizado: Terça-feira, 25 Janeiro de 2022 as 8:44

Para o evangelista dos morangos, a fruta simboliza o renascimento. (Foto representativa: iStock)
Para o evangelista dos morangos, a fruta simboliza o renascimento. (Foto representativa: iStock)

Pode parecer estranho, mas tem gente que consegue evangelizar as pessoas falando sobre morangos. O método apresenta bastante criatividade e inclui vários aspectos simbólicos.

Para Herb, os morangos possuem um significado espiritual muito interessante. “Historicamente, os morangos simbolizam o renascimento, pois são os primeiros a amadurecer na primavera. Sua folha de três partições lembra um pouco da Santíssima Trindade”, relacionou.

“Por volta de 1.300, é comum encontrar morangos retratados em arte italiana, flamenga e alemã, bem como em miniaturas inglesas como símbolo de perfeita retidão. Acreditava-se que o morango era uma cura para doenças depressivas, e que sua presença sugeria os poderes curativos de Cristo que nos levam à salvação eterna”, ele continuou.

Herb, que já foi chefe de uma importante agência do governo federal, em Washington, nos EUA, liderou vários estudos bíblicos semanais com oficiais do Pentágono, funcionários da Casa Branca, executivos de mídia e outros altos funcionários do governo.

Ele era conhecido por ter levado várias pessoas a Cristo, quase semanalmente. Um de seus métodos favoritos de comunicar o Evangelho era através dos morangos, por isso, ficou conhecido como o “evangelista dos morangos”.

Quando o alimento é usado como “isca”

O testemunho de Herb foi escrito por Jerry Wiles e publicado pelo God Reports.  Wiles conta que o conheceu em 1980 e que sua fama era de ter “um dos ministérios mais eficazes de todos em sua cidade”. 

Herb conta sobre uma ocasião em que ele e um amigo conversavam com um sem-teto chamado Columbus, nas ruas de Washington. Columbus estava vasculhando latas de lixo e procurando algo para comer. 

“Compramos um cachorro-quente e uma maçã de um vendedor ambulante e demos a ele. Esse gesto abriu a oportunidade de compartilhar o Evangelho e orar com ele. Com possibilidades limitadas de acompanhamento, dei a ele o nome e informações de contato de um amigo, Major James Hipps, do Exército da Salvação, e sugeri que entrasse em contato”, lembrou.

“Cerca de um ano depois, encontrei-me com o Major Hipps em uma convenção e perguntei a ele sobre Columbus, o sem-teto. Soube que Columbus foi para o caminho de missões, administrando um de seus centros missionários na cidade”, compartilhou.

“Nunca sabemos como Deus está trabalhando”

“Essa experiência reforçou minha crença de como esses encontros curtos podem ter um impacto significativo e reprodutivo na vida das pessoas. Nunca sabemos como Deus está trabalhando, por isso, devemos apenas nos conectar e nos envolver numa conversa. Estar em atitude de oração pode nos habilitar a estar alertas e atentos a esses compromissos divinos”, disse.

Herb finaliza dizendo que é uma bênção descobrir a influência que temos sobre os outros por causa do Reino. “No entanto, em muitos casos, podemos nunca saber o impacto de nossas vidas até nossa chegada no céu”, observou.

“Um dos meus ex-pastores costumava dizer que devemos nos concentrar em amar as pessoas e dizer-lhes a verdade. Quando somos fiéis em fazer isso, podemos confiar que o Senhor usará cada um de nós, talvez de maneiras que nunca saberemos, deste lado da eternidade”, concluiu.

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