O pastor Bahzad Mziri vive no Iraque e abandonou o islamismo para seguir Jesus. Recentemente, ele se sentiu incomodado ao ver que um líder muçulmano fez duras críticas a Jesus e às doutrinas bíblicas.
Pensando em mostrar às pessoas a verdade sobre o Evangelho, ele fez uma postagem em suas redes sociais onde comparou a vida de Cristo com a história de Maomé.
A postagem, no entanto, foi considerada ofensiva aos seguidores do islã e Bahzad passou a ser perseguido e ameaçado. Muçulmanos radicais responderam à publicação com um vídeo, onde um líder muçulmano afirma que a lei islâmica deve se fazer valer através da sentença de morte.
Perseguidos e ameaçados
Os muçulmanos ameaçaram tanto o pastor quanto as igrejas locais que ele lidera. Entidades muçulmanas, líderes e membros do Ministério de Assuntos Religiosos do Iraque se uniram para abrir um processo judicial contra o líder cristão, de acordo com a Portas Abertas.
Contas de muçulmanos radicais nas redes sociais também se uniram com posts anticristãos. Eles estão tentando encontrar o endereço do pastor para atacá-lo. Por causa dessa ameaça, Bahzad e a família precisaram deixar o Iraque.
Ele chegou a gravar um vídeo pedindo desculpas pelo mal-entendido e explicou o contexto em que fez a publicação. Os muçulmanos radicais, porém, não costumam se abrir ao diálogo.
Falta de segurança
Apesar da perseguição, as autoridades locais afirmaram que as igrejas poderiam continuar se reunindo normalmente e que devem denunciar qualquer ameaça que recebam nos próximos dias.
A igreja do pastor Bahzad, no entanto, preferiu suspender os cultos, pois não se sente segura para usar o templo.
Nas redes sociais, as autoridades também tomaram medidas para tentar apaziguar e limitar os posts anticristãos. A organização pede orações pela segurança do pastor e sua família.
