Psicóloga lança livro sobre a saúde pastoral: ‘Reconhecimento da humanidade dos pastores’

Em ‘Saúde Pastoral: reflexão e prevenção’, Clarice Ebert aborda temas próprios do trabalho e das relações pastorais.

fonte: Guiame, Adriana Bernardo

Atualizado: Sexta-feira, 25 Agosto de 2023 as 3:16

Psicóloga e escritora Clarice Ebert. (Foto: Instagram/Clarice Ebert)
Psicóloga e escritora Clarice Ebert. (Foto: Instagram/Clarice Ebert)

A psicóloga Clarice Ebert acaba de lançar o livro "Saúde Pastoral: reflexão e prevenção", no qual aborda questões referentes à saúde de quem exerce a poimênica, ou seja, ação ou atitude de pastorear.

Em entrevista exclusiva ao Guiame, a escritora e colunista deste portal falou amplamente sobre sua obra, que aborda temas próprios do trabalho e das relações pastorais.

O livro busca também, em suas mais de duzentas páginas, contribuir para a saúde pastoral, numa abordagem preventiva e fundamentada no reconhecimento da humanidade de pastores e pastoras.

Terapeuta familiar e de casais, vinculada ao Instituto Phileo de Psicologia, Clarice Ebert, que atua em parceria com seu marido, o pastor Claudio Ernani Ebert, fala a seguir sobre os vários aspectos de seu novo livro.

Guiame: Quais são os principais temas abordados no livro "Saúde Pastoral: reflexão e prevenção"?

Clarice Ebert: O livro está organizado em três partes, com seis tópicos em cada parte. A primeira visa apresentar as interfaces da teologia cristã e da psicodinâmica do trabalho direcionadas à saúde e qualidade de vida no trabalho pastoral. Busca-se refletir sobre o contexto cristão evangélico, a função das lideranças míticas, a teologia e seu papel no trabalho pastoral, a comunidade eclesiástica, a vocação pastoral, e a psicodinâmica e a organização do trabalho em seus conceitos propositivos para melhor saúde de trabalhadores em qualquer contexto.

A segunda parte apresenta a organização do trabalho pastoral e suas características, levando em conta as tarefas/funções pastorais e sua execução, as relações interpessoais com os parceiros e as parceiras ministeriais, as exigências mais recorrentes no trabalho pastoral, o conteúdo simbólico no significado da execução das tarefas pastorais, o sentido de realização atribuído ao exercício pastoral, e a vivência de sofrimento no trabalho pastoral.

A terceira parte as reflexões se articulam em torno das principais estratégias de mediação do sofrimento utilizadas por pastores e pastoras. Quais são as mais utilizadas? Elas favorecem a saúde ou não? Quais seriam as mais favoráveis diante dos perigos existentes no trabalho pastoral? E a família, como fica? As misturas entre ministério e família interferem? Certamente que sim, mas como estabelecer as relações entre igreja e família para minimizar as tensões? Essas são algumas reflexões propostas nessa parte.

G.: Qual foi a motivação por trás da produção deste livro e por que a escolha sobre a saúde dos pastores?

C.E.: O interesse pelo tema saúde pastoral vem de longa data. Teve seu principal despertamento pela vivência em contexto eclesiástico, em especial junto a pastores, pastoras e lideranças. Na atuação nesse contexto, por mais de quarenta anos, em parceria com meu marido Claudio Ernani Ebert, que é pastor, foi possível conhecer numerosas situações enriquecedoras e edificantes, mas também outras tantas extremamente adoecedoras. Além da experiência pessoal nesse contexto, foram acessadas muitas histórias de pessoas inseridas na área pastoral, por meio de atendimentos clínicos, aconselhamentos, mentorias, pesquisas, palestras, cursos e workshops.

G.: E como foi o contato com tais experiências?

C.E.: Deparar-me com as discrepâncias entre histórias alegres, angustiantes e desesperadoras gerou interesse por estudos, especialmente buscando entender as dinâmicas do contexto do exercício do ministério pastoral, como também para encontrar caminhos possíveis para intervenções preventivas para melhor saúde das pessoas que trabalham nesse contexto. Quanto mais estudo sobre esse assunto, mais percebo a relevância de se abordar a temática da saúde pastoral com sensibilidade, respeito, singularidade, empatia e solidariedade.

G.: Quais são os principais desafios enfrentados pelos pastores em relação à saúde mental e emocional?

C.E.: Os desafios são muitos e possivelmente ultrapassam os apontados no livro. Por isso, é importante que muitas pesquisas ainda sejam realizadas nessa temática. No livro, sinalizam-se, alguns perigos evidentes que não deveriam ser negligenciados. Em primeiro lugar seriam os desafios de ordem pessoal, que podem incluir desajustes conjugais e familiares, desorganização financeira, do tempo e da agenda, insights pobres, caráter duvidoso, mitomania, personalidade narcísica e/ou com traços psicopáticos, falsa espiritualidade e culpa. Mas, os desafios vão para muito além desses. Ainda existem os desafios na organização do trabalho pastoral, em face as relações interpessoais e a divisão das tarefas pastorais. Além desses desafios ainda há o perigo da ideologia do sucesso, da desumanização, das expectativas pela liderança mítica e as influências da pós-modernidade.

Clarice Ebert e seu livro “Saúde Pastoral”. (Foto: Instagram/Clarice Ebert)

G.: Quais as estratégias de prevenção para as ‘doenças psicológicas’ que acometem os pastores?

C.E.: Segundo as pesquisas apresentadas no livro, as estratégias mais comumente utilizadas por pastores, pastoras e líderes para lidar com o sofrimento, são as estratégias de distanciamento. Dentre elas as atividades compensatórias, o individualismo, o isolamento e a espiritualidade. Os distanciamentos seriam como válvulas de escape em busca de um fôlego novo, um refúgio para renovar as forças e energias, assumindo o caráter essencial de compensar o sofrimento, para posteriormente retornar à adaptação na realidade geradora de tensão. Essas estratégias podem ser boas e funcionar por um tempo, mas não se mantém ao longo prazo como prevenção ao adoecimento.

G.: E quais seriam as melhores?

C.E.: As estratégias mais favoráveis seriam as de mobilização coletivas. Nelas busca-se modificar aquilo que faz sofrer junto ao coletivo do trabalho pastoral, numa socialização do sofrimento pelo diálogo, objetivando a construção da cooperação, confiança e solidariedade. Essa perspectiva tem uma importância especial para o contexto pastoral, pois as Escrituras nos orientam um funcionamento de organismo vivo, como Corpo de Cristo, onde a partilha e o cuidado são mútuos. Não seria um lugar de pessoas apenas reunidas para elaborar estratégias do bom funcionamento de uma organização para arrebanhar pessoas. Mas, onde há um interesse no funcionamento de um organismo, onde seus membros interagem na interdependência do cuidado, incluindo a todas as pessoas, mesmo os pastores, as pastoras e demais líderes.

G.: Como profissional da área de saúde mental, quais são as principais recomendações ou conselhos aos pastores para cuidarem de sua saúde enquanto cuidam das necessidades de suas comunidades?

C.E.: O cuidado é uma ênfase importante no livro. Nessa questão o autocuidado é apontado como indispensável e intransferível. Assim, estimula-se que cada pastor e pastora busque saber de si e de suas necessidades, cuidando da sua saúde física, emocional, mental, relacional e espiritual.

Pastores deveriam assumir-se como humanos e ficar mais atentos aos seus limites e possibilidades. Como humanos, e não mitos, podem assumir as suas vulnerabilidades. Mas, isso não significa que um pastor ou pastora deveria escancarar seus pecados nos púlpitos. Ou que, para ser transparente diante da igreja, deveria expor a briga que teve com o cônjuge no café da manhã, no prelúdio do culto dominical. Além de ser uma exposição indevida, expor situações de intimidade conjugal pode ser um desrespeito ao cônjuge, que não escolheu ser exposto dessa forma. Intimidades conjugais, familiares e desafios pessoais podem ser compartilhados, mas apenas com pessoas de confiança e que realmente podem ajudar na superação.

G.: Em que essa abordagem ajuda?

C.E.: Informar as vulnerabilidades significa que pastores e pastoras devem comunicar que são humanos e não mitos, nem mediadores entre Deus e as pessoas, nem superdotados de todos os dons espirituais, nem seres divinos que dão conta de todas as demandas, saberes, palavras, curas, conselhos, orações, visitas e abraços. Isso significa que precisam de pausas para descansar e dormir, para a solitude e para se alimentar e estar com a família. Além disso, para poderem estar disponíveis para as tarefas do ministério, precisam de suprimentos para suas vidas. É necessário ousar ser humano, socializar o sofrimento, partilhar das tarefas com outras pessoas, valorizar a individualidade e a coletividade, identificar quando precisa de ajuda e buscar por ela efetivamente.

G.: Como a Sra. aborda a importância da saúde espiritual no contexto da saúde pastoral?

C.E.: A saúde espiritual está correlacionada ao contexto da saúde pastoral.

Pessoas dedicadas ao serviço da igreja e aprimoradas em seus dons e talentos, comumente são vistas como espiritualmente maduras. Mas, nem sempre é isso que acontece. A maturidade espiritual está nivelada a maturidade interpessoal. Esse nivelamento se evidencia quando surgem as crises e os conflitos relacionais. Por exemplo: aquele casal pastoral que ensina sobre casamento e em casa tortura um ao outro com falta de amor e respeito mútuo; ou aquele líder que prega sobre humildade, mas nunca aceita ser questionado; ou aquele pastor ou pastora que defendem a pureza, mas são viciados em pornografia; ou aquele líder que mostra um acolhimento admirável pelas pessoas da igreja, mas em casa nem cumprimenta seu cônjuge e filhos; ou aqueles pais dirigentes do grupo de oração, incentivando orações de libertação e cura, mas em casa amaldiçoam seus filhos com gritos e xingamentos. Esses exemplos evidenciam que a maturidade ou imaturidade espiritual, emocional e relacional andam alinhadas.

Ou seja, a saúde espiritual não se mostra pela rebuscada teologia que alguém apresenta (apesar de ser importante), nem pelas ideologias institucionais eclesiásticas, nem pelo carisma em dons e talentos, mas na forma como alguém se relaciona, seja com sua equipe ministerial, com os membros, com os amigos, desconhecidos ou com o cônjuge e a família. Isso diz respeito ao contexto da saúde pastoral. Uma igreja saudável preserva os valores da saúde espiritual, tanto por parte da liderança como de todos os membros.

Há pastores e pastoras que são religiosos dedicados aos interesses de sua instituição eclesiástica, mas isso não garante uma espiritualidade emocionalmente saudável, podendo apresentar uma saúde espiritual imatura, adoecida em narcisismos, abusos, teatralizações e fanatismos. Aqueles que desenvolvem uma espiritualidade sadia sabem que não são deuses de si, que aprofundam sua intimidade com Deus, que promovem o cuidado mútuo na comunidade de fé, e que, ao invés de negar seu sofrimento, sabem escutar o grita da alma, tanto pelo silêncio e solitude como pela fala e partilha.

G.: Quais são os recursos ou ferramentas práticas fornecidos no livro para auxiliar os pastores no cuidado de sua saúde pastoral?

C.E.: Diferentemente de uma ótica da ideologia do sucesso empresarial, em que geralmente se espera uma superação individualista no exercício da vida e do trabalho, uma igreja saudável se ocupa com a ética do cuidado de uns aos outros. Isso implica em um reconhecimento de que seres humanos não conseguem ficar bem apenas assumindo o autocuidado. Mesmo que o autocuidado seja uma responsabilidade indispensável e intransferível, não pode estar desconectado do cuidado mútuo, quando falamos de saúde pastoral. Além do autocuidado ainda é necessário deixar-se cuidar por Deus e pelos outros também.

Na poimênica (ação ou atitude de pastorear) a perspectiva do cuidado mútuo envolve o cuidado em reciprocidade, que possibilita o cuidado de todos da igreja, incluindo o cuidado dos membros, mas também dos pastores e líderes. Onde apenas os pastores e líderes são selecionados para a tarefa do cuidar, pode-se facilmente constituir uma ótica utilitarista do cuidado e a perspectiva do uns aos outros, tanto enfatizado nas Escrituras, pode se perder na vivência da igreja.

Ainda, o cuidado pode perder a sua essência e sentido quando é meramente articulado como uma estratégia para arrebanhar novos membros. Se essa for a intencionalidade, pessoas podem ser abandonadas logo depois do objetivo alcançado. Infelizmente, isso acontece muito com os pastores e líderes, que não mais são vistos (nem por eles mesmos) como alvos de cuidado, apenas como quem cuida. No entanto, no ambiente de igreja, quem apenas cuida e não é cuidado, pode desfalecer pelo meio da caminhada ministerial.

O cuidado mútuo se mobiliza numa dinâmica recíproca de cuidar e deixar-se cuidar, promovendo um ambiente eclesiástico com possibilidades mais saudáveis. Isso se efetiva em um contínuo aprendizado, por parte de todos. Para que se construa um clima emocional e espiritual saudável em um grupo de igreja, é importante que esse entendimento faça sentido, tanto para os membros da igreja como para os pastores e líderes.

G.: Como a Sra. aborda a questão do esgotamento pastoral e quais as orientações para evitar essa situação?

C.E.: O esgotamento pastoral está relacionado, especialmente, às expectativas de desumanização. Nela o perigo se mostra na falta de reconhecimento de que pastores e pastoras também têm necessidades, limites, parcialidades, sofrimentos e finitude. Há um risco deles próprios se verem e de serem vistos pela comunidade como uma espécie de divindade, que dá conta de tudo e todos. Ao abdicarem de seu descanso, por exemplo, e demais cuidados de si mesmos, manifestam uma negação de suas necessidades como indivíduos, e dessa forma abdicam também da sua humanidade.

A desumanização no ministério pastoral se estabelece quanto mais pastores e pastoras se entregam em ativismos em prol das expectativas de crescimento numérico (financeiro e de novos membros) das instituições eclesiásticas. Internalizam o ativismo como se fosse uma missão especial de vida e passam a descuidar de aspectos importantes da sua vida, se doando até sucumbirem.

Aqui, cabe bem lembrar o texto de Marcos 8.36 (versão NAA): Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? “. Perder a alma pode ter um sentido escatológico, mas também da presente era, na medida em que se estabelece a perda do sentido do que se faz, em que o ser humano vai virando máquina, um robô que já não sente satisfação no que realiza. Assim, mesmo que esteja lá de domingo a domingo, pode não mais sentir conexão com o que faz. O sofrimento pode se instalar, dando sequência a sérias implicações para a saúde e qualidade de vida no trabalho pastoral.

O esgotamento psicológico pode se manifestar pela síndrome de burnout. Essa síndrome apresenta-se pelo desgaste físico e emocional com sintomas de exaustão extrema, como resultado de trabalho excessivo e desgastante. Acaba semelhantemente a uma vela, que enquanto ilumina se extingue, não conseguindo mais reacender-se após queimar seu pavio por inteiro.

Aceitar-se como humano significa abandonar a ideia de ser como Deus. Nessa aceitação não é mais necessário o esforço hercúleo em representar o sucesso absoluto, a vitória em tudo, a prosperidade material como sinal de bênção, uma família perfeita, um casamento blindado e uma saúde indestrutível. Negar a si mesmo como Deus não significa negar-se como pessoa, mas significa negar-se como o grande “Eu Sou”.

Esse movimento envolve desacelerar a máquina mortífera dos ativismos e humanizar os relacionamentos, o trabalho (independente de qual seja) e os ministérios eclesiásticos. Também envolve desfocar da busca por resultados a qualquer preço e implica na construção da confiança, da cooperação e da solidariedade. A paz interior, a alegria e o amor não se alcançam pelo status de ser o “deus de si”, nem pelo desempenho em alta performance em espetáculos deslumbrantes de representações da realidade, mas na simplicidade humana nos relacionamentos, com Deus, consigo e com os demais semelhantes.

G.: O livro "Saúde Pastoral: reflexão e prevenção" inclui exemplos reais ou estudos de caso para ilustrar os conceitos e princípios discutidos? Poderia compartilhar algum?

C.E.: A pesquisas sobre o exercício pastoral confirmam o que ministros e ministras em igrejas já conhecem bem pela própria experiência. A tarefa pastoral é reconhecida como uma nobre missão, cheia de sentido comunitário, simbólico e espiritual, o que gera um empenho consciente e prazeroso na atividade. No entanto, algumas dessas pesquisas também apontam que a atividade pastoral está entre as ocupações mais estressantes e se assemelha ao trabalho no mercado secular, especialmente em relação às pressões pautadas pela produtividade e ideologia do sucesso, e na exigência cada vez maior aos líderes, gerando alterações em sua saúde.

No livro é mencionado um desabafo de uma esposa de pastor que mostra o quanto o ativismo pode afetar as relações familiares. Ela dizia: “Por um tempo, trabalhamos 24 horas por dia, 7 dias por semana e fomos nos perdendo dentro de casa”. Isso é um perigo para as famílias pastorais! Enquanto batalham para salvar as pessoas em outras famílias, as pessoas da própria família vão se perdendo em sua saúde e em suas relações significativas.

G.: Qual é a mensagem principal que a Sra. deseja transmitir aos pastores e líderes religiosos por meio deste livro?

C.E.: A tarefa do cuidado não se direciona apenas a líderes, pastores e pastoras, como se fosse uma tarefa de uns favorecendo outros. Não é apenas estabelecer quem cuida de quem, como se umas pessoas fossem selecionadas ou vocacionadas para o cuidado e outras apenas para usufruir desse cuidado. Muitas vezes se espera que o líder eclesiástico promova um autocuidado, numa expectativa de que se atenha sozinho ao cuidado de si mesmo e esteja bem para sempre estar de pé para assumir os cuidados de outros. Esse caminho pode ser uma bênção, mas também uma maldição. Bênção, porque na promoção do autocuidado um líder poderá encontrar melhor saúde e bem-estar pessoal. No entanto, pode ser uma maldição quando a motivação é apenas se aprimorar para ser um modelo de cuidado de outros. Adotar essa postura pode desumanizar uma pessoa e levá-la ao adoecimento, mesmo que esteja muito bem-intencionada.

O autocuidado, apesar de ser uma responsabilidade pessoal, não pode estar desconectado do cuidado mútuo. Seres humanos não conseguem ficar bem apenas assumindo o autocuidado. Ainda será necessário deixar-se cuidar por Deus e pelos outros também. Selecionar alguns para cuidar e não os tornar igualmente alvos de cuidados pode instaurar as angústias da solidão. Seria como esperar que um líder se estruture forte, imbatível e infalível em seu modelo de autocuidado. O fato é que, em uma comunidade humana, além do autocuidado, o cuidado mútuo será igualmente indispensável.

Conforme as recomendações das Escrituras:

Sirvam-se uns aos outros. (Gálatas 5.13)

Sujeitem-se uns aos outros. (Efésios 5.21)

Dediquem-se uns aos outros. (Romanos 12.10)

Saúdem-se uns aos outros. (2 Coríntios 13.12)

Consolem uns aos outros. (1 Tessalonicenses 4.18)

Consideremo-nos uns aos outros. (Hebreus 10.24)

Suportem-se uns aos outros. (Colossenses 3.13)

Exortem-se uns aos outros. (1 Tessalonicenses 5.11)

Edifiquem-se uns aos outros. (1 Tessalonicenses 5.11)

Amem-se uns aos outros como eu vos amei. (João 15.12)

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