A governadora do Alabama, Kay Ivey, anunciou na terça-feira (30/05), que assinou um projeto de lei que proíbe a participação de homens em competições esportivas femininas em faculdades e universidades públicas.
Em 2021, o Alabama já havia proibido a participação de atletas masculinos em esportes femininos no chamado nível K-12, referente ao ensino obrigatório que compreendem a educação primária e secundária. Agora, um novo projeto de lei foi aprovado, restringindo os atletas de competirem em ligas esportivas que não correspondam ao seu sexo de nascimento.
Além disso, a lei proíbe a imposição de penalidades às instituições de ensino K-12 e universidades que cumpram essas novas regras e também proíbe qualquer retaliação contra estudantes que relatem violações.
“Se você é um homem biológico, não vai competir em esportes femininos no Alabama. É uma questão de justiça pura e simples”, tuitou Ivey na tarde de terça-feira.
A legislação foi aprovada na Câmara dos Representantes do Alabama.
A ação ocorre como parte de um esforço amplo para deixar a participação em esportes femininos exclusiva para as mulheres biológicas e proibir homens biológicos que se identificam como mulheres de competirem na categoria feminina.
Grupos de ativistas LGBT têm defendido a inclusão de mulheres trans que se identificam como homens em competições esportivas femininas em nome da igualdade e justiça para pessoas trans. No entanto, um relatório de 2021 do Sports Councils Equality Group aponta que, mesmo após a supressão da testosterona, homens trans geralmente mantêm uma vantagem física em termos de força, resistência e constituição física em comparação com as mulheres.