A queda brusca da audiência da rede Globo com a novela das 21h ("Babilônia") já não é mais novidade para os telespectadores brasileiros. Porém, a rede Globo tomou, no último final de semana, medidas que comprovam a "operação de salvamento" da emissora para resgatar a audiência perdida.
Com chamadas mais "didáticas" durante os intervalos comerciais de outras programações, a mocinha da trama, Regina (Camilia Pitanga), por exemplo, está sendo apresentada para um público que ainda não assistiu à novela. A abertura e a logomarca da novela também foram modificadas (como é possível ver no comparativo da imagem acima). Na nova identidade visual (à direita) reforça-se o argumento de que o nome da novela foi inspirado do nome do conhecido morro do Rio de Janeiro (RJ).
Com cerca de 19% de queda na audiência desde sua estreia, a novela das 21h poderá entrar para a história como a de ibope mais baixo da emissora neste horário.
Boicote
Logo na primeira semana, a programação gerou revolta de muitos - cristãos ou não - com propostas de boicote que ganharam as mídias sociais e até mesmo uma nota oficial de repúdio por parte da bancada evangélica na Câmara Federal.
Fatores como a exibição de um beijo gay entre as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg logo no primeiro capítulo incitou a indignação de muitos e gerou comentários revoltosos nas mídias sociais.
Não apenas pela nova novela das 21h, mas também por outras programações, a rede Globo tem sido apontada como um atentado à família brasileira.
Exemplo disto também é o Big Brother Brasil, que já chega à sua 15ª edição com uma coleção de escândalos e fracassos em seu histórico.
O "reality show" também já veio neste ano de 2015, com novas propostas, justamente por temer a queda na audiência. Porém recentes acontecimentos - como a desistência de uma das participantes - voltaram a colocar o programa em saia justa, mostrando que a "Casa Mais Vigiada do Brasil" já não é mais tão desejada como se imaginava.