Casados há mais de cinco anos, os americanos Kayla e Kenny sempre tiveram o sonho de ter muitos filhos, mas seus planos foram interrompidos por um diagnóstico inesperado: síndrome do ovário policístico.
“Eu estava triste, mas sabia em meu coração que um dia eu seria mãe”, disse Kayla ao site Love What Matters. Depois de iniciar um tratamento contra o distúrbio, ela ficou grávida e acabou mais tarde sofrendo um doloroso aborto espontâneo.
“Não consigo explicar o que senti neste dia e o que ainda sinto até hoje pensando na perda do meu doce bebê. Não há, literalmente, nenhuma maneira de descrever esse tipo de dor, a menos que você tenha passado por isso”, afirma Kayla.
Depois de tentar engravidar usando diferentes medicamentos por mais de um ano, Kayla desistiu do tratamento. “Eu estava cansada de todas as consultas médicas e de ver todos os testes de gravidez negativos. Eu sentia como se eu estivesse indo a lugar nenhum, então eu simplesmente deixei de tomar meus remédios e joguei tudo fora. Fiquei desanimada. Fiquei ferida. Senti que Deus tinha esquecido de mim”.
“Me lembro de ir à igreja e sentir dificuldades para adorar”, ela confessa. “Era difícil para mim ouvir os sermões porque eu tinha tanta amargura no coração. Não só por não poder engravidar, mas também nunca poder encontrar o bebê que eu tive. Eu não estava em um bom lugar”.
Em todos os lugares e ocasiões, Kayla tinha a impressão de que todas as mulheres estavam grávidas, menos ela. “Eu estava entrando em depressão, sentindo pouca esperança”, ela lembra.
Depois de quatro anos de tentativa, Kenny e Kayla Green serão pais de quádruplos. (Foto: Reprodução/Facebook)
Mais tarde, por decisão do marido, o casal procurou um médico especialista em fertilidade e começou um tratamento. Depois de um ano, eles tiveram uma surpresa. “Chegamos no consultório e recebemos a notícia pela qual pedimos tanto em oração. Eu estava grávida! Estávamos tão entusiasmados, mas fiquei assustada, sem saber o que poderia acontecer”, conta Kayla.
A surpresa do casal foi ainda maior quando eles fizeram a primeira ultrassom. “Me lembro de ter ficado assustada, pronta para ver um bebê. Bem, eu não vi apenas um bebê. Não vi dois bebês. Nem mesmo três. Mas vimos quatro bebês naquela tela. Sim quatro!”, destaca.
“Deus nos deu um bebê por cada ano de infertilidade que experimentamos. Ele nos abençoou extremamente, abundantemente acima de tudo o que poderíamos pedir ou pensar. Eles estão crescendo e estão indo tão bem”, conta a mãe.
Hoje, Kayla tem uma mensagem de esperança para mulheres que enfrentam o mesmo desafio. “Eu sei que é difícil e sei que podemos não ter a mesma história, mas sei que nosso Deus é o mesmo. Mantenha a cabeça erguida, mesmo que pareça que tudo está acontecendo contra você”, afirma.