Uma jovem que se identificava como “homem trans” e que ficou conhecida por “Milo” depois de aparecer numa promoção da MTV, em 2016, para a ideologia transgênero, disse que “se arrepende completamente de tudo”.
Milo participou da campanha “Transformation” quando tinha 16 anos e passou pelo tratamento hormonal para troca de sexo. Depois disso, ainda foi submetida a uma mastectomia dupla (retirada total dos seios) para ter aparência masculina.
A jovem conta que chegou a mudar todos os seus documentos legais, pensando estar certa da transformação em sua vida. O arrependimento, porém, veio e ela agora lamenta pela decisão precipitada.
‘Presa a um corpo transicionado’
Num vídeo amplamente divulgado nas redes sociais e utilizados em portais de notícias, a garota que passa pela “destransição” conta que tomou testosterona durante sete anos e meio, começando aos 14 anos, em 2015.
Ela também revela que foi diagnosticada com autismo e que devido ao tratamento para transicionar de gênero, agora tem que conviver presa a um corpo que se parece com o de um homem, com uma voz grave.
A apresentadora do Sky News Australia aproveitou o vídeo para fazer um alerta aos pais: “Basta ouvir Milo e outros transicionistas para entender o inferno com que vivem e que esse ‘cuidado afirmativo de gênero’ com todas essas cirurgias estão deixando crianças e adolescentes mutilados, confusos e estéreis”.
Além disso, a jornalista também disse que as consequências são irreversíveis e que ao longo da vida essas jovens terão que lidar com a impossibilidade de serem mães.
Consequências e problemas de saúde
De acordo com o Dailymail, Milo lamenta pelo trabalho que terá durante a destransição, tendo que passar por um treinamento vocal para voltar a ter voz feminina, além de necessitar de laser para se livrar dos pelos faciais. Ela se diz cansada.
No vídeo da MTV, ao lado de sua mãe que a apoiou o tempo todo a fazer a transição, ela disse que “se sentia aliviada ao pensar que nunca mais teria que fazer nada de feminino pelo resto de sua vida”.
Agora, porém, disse que sente vergonha de se ver no vídeo. Ela também chegou a declarar que “não se importava e não precisava de seus órgãos femininos, já que era um homem”.
O tratamento danificou seus ovários e um deles teve que ser removido. Agora ela sofre com alterações de humor, queda de cabelo e reclama por estar acima do peso e por ter que depilar a barriga.
Como lembra o Dailymail, o número de cirurgias realizadas em meninas com menos de 18 anos aumentou 13 vezes na última década, conforme um estudo da Califórnia.
Não se sabe exatamente quantas pessoas mudam de ideia e destransicionam, mas as estimativas variam entre 1 e 25 % das pessoas trans.
Milo diz acreditar que realmente podem existir pessoas com disforia de gênero e que elas podem encontrar a solução na transição e se sentirem felizes com isso: “Mas para mim, não era a solução”.
