O líder cristão copta Zakaria Botros, do Egito, foi considerado o “inimigo público número 1 do Islã" pelo jornal árabe al-Insan al-Jadid após pregar sobre os enganos do Alcorão e levar milhões de muçulmanos a Jesus.
Durante anos, Botros pregou o Evangelho no Oriente Médio, junto com missionários – a maioria ex-muçulmanos convertidos – em seu programa de debates “Falando a Verdade” no no canal de televisão árabe al-Hayat (Life TV).
Segundo o Middle East Forum, no programa, Zakaria discutia assuntos teológicos polêmicos, questionando os ensinamentos islâmicos publicamente e sem medo de represálias.
Com ousadia e eloquência, o líder copta anunciou o Evangelho e convidou os espectadores a se renderem a Cristo. “O Islã não é a resposta. Jihad não é o caminho. Jesus é o caminho. Jesus é a verdade”, disse ele, em uma das transmissões.
Botros chegou a ganhar debates contra respeitados estudiosos acadêmicos islâmicos, causando a fúria de líderes muçulmanos.
“Eu odeio as doutrinas do Islã. Porque são doutrinas satânicas. Versículos do Alcorão dizem para matar aqueles que não acreditam no Islã. Não é uma religião de Deus. Deus quer salvar, não matar. Minha intenção final é salvar os muçulmanos. Na verdade, eu amo muçulmanos tanto quanto odeio o Islã", declarou o líder, em uma entrevista anterior à FOX40.
Através da TV por satélite e da internet, o programa de Botros foi assistido por quase 60 milhões de árabes, segundo a CBN News.
Em uma entrevista à al-Jazeera TV anos atrás, o líder muçulmano Ahmad al-Qatani admitiu que cerca de seis milhões de muçulmanos se convertem ao cristianismo anualmente, a maioria convencida por Zakaria Botros.
Por causa de seu ministério com muçulmanos, o cristão chegou a ser preso no Egito e foi exilado para outro país em 1989, de onde passou a fazer seu programa televisivo.
Em uma entrevista ao jornal canadense Sun em 2011, Botros afirmou que o grupo terrorista Al-Qaeda ofereceu uma recompensa de 60 milhões de dólares por sua cabeça, por ele ter levado milhões de muçulmanos a Jesus.
"Eu ficaria muito feliz se a Al-Qaeda ou muçulmanos radicais me matassem. Se alguém atirar em mim, me leva para aquele lugar [o céu]”, disse ele, à FOX40.
Segundo uma reportagem da CBN News, hoje, Zakaria Botros está escondido devido às ameaças de terroristas.
Em uma entrevista ao jornal Los Angeles Times em 2012, o filho do líder, Benjamin, informou que o pai não dá mais entrevistas e que sua localização é mantida em sigilo. "Não posso dizer onde ele está porque sua vida corre perigo", afirmou.
Em postagem no Instagram na quarta-feira (17), o missionário Chileno Vergara, que atua em países perseguidos, disse que atualmente Botros está com 91 anos.
“Hoje, é o homem mais procurado por radicais para ser morto! Vive escondido sem ninguém saber ao certo onde ele está. Hoje tem 91 anos. É o homem de Deus que mais tem me inspirado”, escreveu.
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