Manifestantes na Alemanha clamam por fundamentalismo islâmico: 'Califado é a solução'

O comício islâmico levou 1.100 manifestantes anti-Israel para as ruas de Hamburgo.

fonte: Guiame, com informações do Deutsche Welle

Atualizado: Quinta-feira, 2 Maio de 2024 as 8:33

Manifestantes pedem Estado Islâmico na Alemanha: ‘Califado é a solução’. (Captura de tela/YouTube/New York Post)
Manifestantes pedem Estado Islâmico na Alemanha: ‘Califado é a solução’. (Captura de tela/YouTube/New York Post)

participar de uma manifestação islâmica no fim de semana. Segundo o jornal alemão Die Welt, a manifestação aconteceu, na tarde de sábado, 27 de abril, no bairro Steindamm.

Os manifestantes muçulmanos exibiram uma inúmeros cartazes em apoio ao fundamentalismo islâmico. Uma das placas continha a frase "Califado é a solução".

Os manifestantes também gritaram o slogan "Allahu Akbar", que significa "Deus é grande" em árabe. A polícia de Hamburgo informou que havia aproximadamente 1.100 participantes no evento.

O protesto foi supostamente organizado por um grupo chamado Muslim Interaktiv [Muçulmano interativo, em tradução livre]. De acordo com as redes sociais da organização, a manifestação visava se opor à "demonização de toda a vida islâmica na Alemanha".

Manifestantes clamam por fundamentalismo islâmico, na Alemanha. (Captura de tela/YouTube/New York Post)

“Vamos levantar nossas vozes juntos, inshallah”, dizia uma postagem traduzida no X. “Juntos contra as reportagens islamofóbicas, tanto nas últimas semanas como nos últimos meses.”

Protestos anti-Israel

Os protestos em Hamburgo coincidiram com o aumento dos protestos anti-Israel em todo o mundo, enquanto o conflito entre Israel e o Hamas entra em seu oitavo mês.

Nos Estados Unidos, manifestantes das Universidades de Columbia, Harvard, Texas em Austin e outras escolas ergueram tendas em seus campi em sinal de solidariedade com os palestinos.

A guerra teve início em 7 de outubro, quando centenas de terroristas do Hamas atacaram Israel no feriado judaico de Simchat Torá. Cerca de 1.200 civis israelenses foram mortos, desencadeando uma resposta imediata das Forças de Defesa de Israel (IDF).

As ações militares de Israel foram criticadas por grupos anti-guerra por exacerbar uma crise humanitária em Gaza, que os apoiantes das FDI atribuíram ao Hamas. Em dezembro, a polícia de Berlim proibiu uma manifestação pró-palestina planeada para a véspera de Ano Novo por medo de possíveis caos e crimes.

“A situação é emocional”, disse na altura a chefe da polícia de Berlim, Barbara Slowik. "É de se esperar um influxo de desordeiros que poderiam usar a reunião para cometer crimes. Nenhum líder da reunião poderia manter tal desenvolvimento sob controle. É por isso que a polícia proibiu a manifestação."

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