A médica Isabella Guimarães morreu após um acidente de carro na BR-060, em Indiara, sul do estado de Goiás, na última sexta-feira (16).
A jovem de 24 anos era voluntária da Missão África para Moçambique. Durante a viagem, ela auxiliou a população com serviços de saúde e distribuição de comida.
“Eu vou com uma missão grande, e voltarei com um propósito muito maior”, escreveu a médica antes de viajar, em 2019.
Isabella era formada em medicina pela Universidade de Uberaba (Uniube). Na graduação, ela participou de um projeto de acolhimento para gestantes e mulheres que tentavam engravidar.
Na faculdade, a jovem também participou do acolhimento de pacientes na portaria de um hospital.
Durante a viagem missionária do projeto Missão África, Isabella passou por diversas cidades de Moçambique e registrou diversos momentos em seu perfil no Instagram.
Em uma das publicações, a médica agradeceu ao grupo e contou que terminou a experiência "com o coração extremamente alegre, com muito aprendizado e transbordando amor", se referindo ao amor de Jesus.
A médica serviu à missão ajudando na área da saúde. (Foto: Reprodução/Instagram/Isabella Guimarães)
Acidente de carro
Segundo o G1, Isabella foi resgatada pelos Bombeiros de Palmeiras de Goiás e encaminhada para o atendimento médico, na cidade de Cezarina.
Depois, foi transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde ficou internada, mas faleceu no último sábado (17).
A morte da missionária foi confirmada por seus familiares nas redes sociais e pelo hospital.
O Corpo de Bombeiros informou que o carro bateu em uma estrutura de sinalização e estava pegando fogo. Logo após o resgate, o automóvel foi completamente tomado pelas chamas.
"Com muita dificuldade, a gente conseguiu arrombar a porta do veículo, tirar as pernas da vítima que estavam presas às ferragens e conseguir resgatar ela antes que o fogo atingisse todo o veículo", explicou o sargento do Corpo de Bombeiros Leonardo Henrique Lacerda Tiago.
O sargento estava acompanhado do tenente da Polícia Militar da reserva remunerada Welington Roberto Borges Caixeta e de José Humberto.
Através das redes sociais, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) lamentou a morte da médica: “O Cremego se solidariza com a família, os amigos e os médicos goianos neste momento de dor”, disse a nota.
A Câmara Municipal de Rio Verde também publicou uma nota de pesar em homenagem à jovem:
"Aos familiares e amigos, nossos sinceros sentimentos e que Deus possa confortá-los neste momento de tamanha dor".