Mudanças de gênero e nome em cartório batem recorde em 2023 no Brasil

Para o pastor Josué Gonçalves, o crescimento da ideologia de gênero é uma “grande articulação para destruir a família”.

fonte: Guiame, com informações de O Globo e Agência Brasil

Atualizado: Sexta-feira, 29 Dezembro de 2023 as 9:44

Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Sophie Emeny).
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Sophie Emeny).

Em 2023, os cartórios do Brasil registraram um número recorde de mudanças de gênero, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Neste ano, 3.908 solicitaram a troca de sexo em seus documentos, em 99% dos casos, a mudança também incluiu o nome. 

Desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018, que autorizou o procedimento sem a necessidade de ordem judicial, o número de mudanças de sexo cresceu 246% nos cartórios.

De acordo com a Arpen, em 2019, 1.848 solicitaram a troca. Nos anos seguintes o número de pedidos cresceu para 1.283 (2020) e 1.863 (2021).

Em 2022, 3165 pessoas mudaram de gênero em seus documentos e, em 2023, um recorde de 3.908 solicitações foram registradas.

Entre os pedidos de alteração, 2.169 foram do masculino para feminino e 1.512 do feminino para o masculino.

Em 2018, o STF autorizou transsexuais e transgêneros a alterarem o nome no registro ciivil sem necessidade da cirurgia de mudança de sexo.

“Articulação para destruir a família”

Para o pastor Josué Gonçalves, que é terapeuta familiar, a ideologia de gênero está colocando a atual geração em risco, além de ser uma “grande articulação para destruir a família”. Ele lembra o básico, de que "a família começa da união entre um homem e uma mulher”.

Quando a ideologia de gênero afirma que as pessoas não nascem homem ou mulher, mas que constroem sua própria identidade, ela revela que tem sua base de pensamento no marxismo, que visava a revolução comunista, conforme relembra o pastor. 

“Que loucura e que afronta ao projeto idealizado por Deus. Que absurdo!”, disse ao alertar também sobre a “agenda de gênero” que visa desconstruir famílias e destruir indivíduos. 

Ou seja, conforme o pensamento do pastor, os números apresentados em cartórios — de mudança de nome e sexo — não mostram que as pessoas estão dando um passo rumo à mudança ou transformação, mas que estão caminhando para a destruição e “pisando na palavra de Deus”. 

“A igreja não deve ficar ao sabor dos ventos das doutrinas sociais. Não importa o que dizem a ideologia de gênero e os ativistas, a homossexualidade é um desvio do padrão estabelecido por Deus”, concluiu.

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