A cada ano a parada gay exibe “performances” agressivas ao cristianismo, como a de 2015 que teve uma série de insultos e provocações aos cristãos, ao apresentar um transsexual crucificado, em alusão à crucificação do Filho de Deus.
Na edição deste ano, que aconteceu no domingo (11) na Avenida Paulista (SP), o evento envolveu crianças na agenda LGBT, ao exibir um estandarte com a frase “Crianças trans existem”.
O anúncio, que se destacou no bloco infantil dentro da parada gay, gerou uma série de contestações nas redes sociais. Uma delas foi do pastor Renato Vargens, que negou a existência de crianças transsexuais:
“Não existe criança trans”, escreveu em seu Instagram.
E continuou: “Os adultos podem fazer o que quiserem de suas vidas. Agora, por que atacar as crianças com suas ideologias? Ora, não existe criança trans, o que existe é uma agenda progressista e anticristã militando contra a família, destruindo a chance de crianças de terem vidas normais”.
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Ataque às crianças
Samuel Mizrahy, pastor e criador do canal infantil no YouTube “3 Palavrinhas” também se manifestou sobre o ataque às crianças.
“Uma agenda progressista quer deturpar o que Deus criou para satisfazer desejos diabólicos. Pais ausentes, abusadores vindos do inferno têm destruído a infância de inocentes. Estão distantes de Deus e são usados pelo próprio diabo”, escreveu em seu perfil no Instagram.
“Não podemos nos calar…. O silêncio dos bons já tem virado um acovardamento diante de tantas investidas”, declarou.
“Que a igreja de levante, se posicione contra esses absurdos e que a nossa voz seja uma arma contra o diabo e seus servos na terra. As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja de Jesus, não prevalecerão contra as nossas famílias, irão sucumbir pelo poder que há no nome e no sangue de Jesus.”
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O ataque às crianças também foi mencionado por políticos. O vereador paulistano Fernando Holiday anunciou que está protocolando um projeto de lei para proibir menores de idade de participarem do evento.
“Estou protocolando na Câmara Municipal de São Paulo um PL proibindo a presença de crianças e adolescentes nas próximas edições da Parada Gay. As cenas de hoje deixaram claro que é um evento inadequado para menores. Se a medida for descumprida, pais e organizadores serão multados”.
O desrespeito à cruz
Mas uma vez a cruz, símbolo maior do cristianismo, que representa a morte como sacrifício de Jesus pelos pecados da humanidade, foi vilipendiada na parada gay, em São Paulo.
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Uma cena com um homem representando o Cristo mostra outro homem agarrando-se para beijá-lo na boca. “Nada tem a ver com inclusão, diversidade ou minorias. Vimos por alguns, desrespeito a religião cristã, sexualização e agressões a quem não pensa igual”, disse o deputado estadual de SP, Tomé Abduch, que completou: “Não se pede respeito desrespeitando os outros”.