 
                                Um obreiro de uma igreja evangélica foi morto brutalmente em uma praça em Salvador, na Bahia, na noite de quarta-feira (29).
Lucas da Silva Lima, de 31 anos, estava sentado em um banco da praça conversando com uma amiga de infância chamada Camila, no bairro Imbuí, segundo a TV Bahia.
Camila percebeu a presença do criminoso próximo a eles e disse a Lucas para saírem do local.
“Eu falei: 'Vamos embora que eu estou com pressentimento ruim'", contou ela, à TV Bahia. Os dois passaram pelo homem, que estava com um pedaço de madeira na mão e atacou Lucas de repente.
“Foi a hora que eu vi o vulto, quando eu virei, o homem estava com o pau. Eu gritei 'corre, Lucas', mas ele não conseguiu. Ele só olhou e recebeu duas pauladas na cabeça", disse a amiga, emocionada.
O obreiro caiu no chão ensanguentado e Camila pediu ajuda a um motorista que estava próximo, porém ele não prestou socorro, dizendo que estava aguardando seus passageiros.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, porém quando os socorristas chegaram, constataram a morte do obreiro evangélico.
Segundo Camila, eles não conheciam o agressor e o ataque aconteceu sem motivo aparente. “A gente não falou nada com ele, não conhecemos ele”, afirmou.
"Mas a população aqui já viu ele e diz que ele já fez isso várias vezes. Ele anda com dois cachorros e fica fazendo maldade com o pessoal", acrescentou.
Moradores da região relataram que o criminoso é conhecido como Tarará ou Gladiador e já agrediu outras pessoas. Ele atua como flanelinha e usa cachorros para ameaçar e obrigar motoristas a pagarem pelo estacionamento na área.
Agressor preso
Na quinta-feira (30), o suspeito de matar Lucas foi capturado e preso por policiais. De acordo com Camila, ela identificou o criminoso por uma foto durante depoimento.
Na delegacia, o homem confessou o crime. Camila acrescentou que ele já havia cometido homicídio e tem passagens criminais.
O funeral de Lucas aconteceu na tarde de quinta-feira (30) no Cemitério da Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, em Salvador.
“A gente precisa enfatizar isso, não temos nem palavras. É uma perda irreparável para a vida da nossa família. Precisamos de justiça”, lamentou Laiane, prima de Lucas.
Lucas da Silva trabalhava como marceneiro e atuava como obreiro da Igreja Universal do Reino de Deus.
O cristão costumava frequentar a praça, onde foi assassinado, para praticar esporte e por lazer.
 
                 
					
                 
					
                 
					
                 
					
                 
   
                     
                            
                        