
O pastor Lucas Miles, diretor de fé da Turning Point USA (TPUSA), organização que promove valores conservadores em escolas e universidades, contou como tem visto Deus agir de forma surpreendente e poderosa depois do trágico assassinato de Charlie Kirk.
Em entrevista à CBN News, ele detalhou as formas pelas quais Deus tem tocado os corações e mentes dos jovens americanos, além de explicar por que acredita que a vida e a morte do líder cristão e conservador podem desencadear um dos maiores avivamentos que os EUA já viram.
Outros líderes evangélicos têm compartilhado da mesma percepção, como a cantora e pastora Ana Paula Valadão. Para ela, o atentado ocorrido em 10 de setembro no campus da Universidade de Utah, impactou sua vida pessoalmente.
Ana Paula testemunha que está vivendo um período de “avivamento”, um despertar espiritual. Já seu marido, o pastor Gustavo Bessa, foi além, comparando o influenciador às figuras históricas que morreram como mártires da fé cristã.
Um vídeo da cantora e o marido comentando sobre a morte de Kirk tem ganhado repercussão nas redes sociais.
🚨 Gospel l Ana Paula Valadão diz que EUA estão vivendo um 'avivamento espiritual' após morte de Charlie Kirk
— Notícias Paralelas (@NP__Oficial) September 16, 2025
Marido da pastora chegou a comparar o influenciador americano com mártires pic.twitter.com/CG0JhAlGCV
“Meu Deus gente, tô muito emocionada. Eu falei pro Gustavo: ‘Vem ver aqui’, tantos vídeos de americanos voltando pra Deus, voltando pra igreja, por causa da morte do Charlie Kirk. Eu falei: ‘Amor, nós estamos vendo um avivamento começar diante dos nossos olhos’”, disse ela, chorando.
A percepção da pastora sobre a morte do líder conservador evangélico ter motivado um “avivamento” nos EUA é a mesma de Miles.
‘Mártir’
Durante a conversa com a CBN News, o pastor Miles homenageou o legado de Kirk e expressou sua esperança de reencontrá-lo um dia.
“Ele é único e foi realmente um ser humano extraordinário”, disse Miles sobre Kirk.
“E ainda sou muito grato por poder chamá-lo de irmão em Cristo, porque sei que, em Cristo, ele continua vivo – e nós o veremos novamente.”
No vídeo de Ana Paula Valadão, seu marido contou que algo semelhante já havia ocorrido nos EUA no passado.
“Eu dizia para a Ana que o primeiro avivamento no país também começou assim. Uma jovem que buscava a Deus morreu ao cair do balcão da igreja, e aquele episódio trouxe um profundo temor à congregação”, relatou.
“Jovens começaram a buscar a Deus, pedir perdão pelos pecados e se arrepender. E foi assim que começou o primeiro grande avivamento nos Estados Unidos. E Deus está fazendo de novo”, reforçou.
Em seguida, Gustavo Bessa comparou Charlie Kirk aos mártires da igreja. Ele citou Tertuliano, escritor do Cristianismo Primitivo, lembrando a frase: “O sangue dos mártires é a semente da igreja”. Para Bessa, Deus estaria repetindo essa verdade por meio do sangue derramado de Kirk.
Ana Paula concordou e acrescentou que esse movimento também deve impactar o Brasil.
“E para o mundo inteiro, que se espalhe como uma avalanche que ninguém pode parar. ... Que o Brasil seja tomado por um avivamento de salvação. Já estamos vendo muitos reposicionamentos e mudanças de savação e de fé", concluiu a pastora.
‘Missão de vida’
Miles disse que tem muita fé, pois sabe que “a fé de Charlie era tudo para ele” e que isso guiava toda a sua missão de vida.
“Tudo o que ele fazia era filtrado por essa lente do Evangelho e por uma cosmovisão bíblica”, afirmou.
Sobre o impacto da morte de Kirk, Miles destacou o quanto essa perda tem abalado profundamente milhões de americanos.
“Não existe um manual sobre como passar por algo assim”, disse ele. “Já enfrentei desafios na vida. Já passei por dificuldades antes. Mas isso é diferente, e acredito que está abalando o país.”
Miles continuou: “Como é típico do estilo de Charlie Kirk, ele está literalmente moldando o futuro da nação sozinho, mesmo agora, e acredito que muitas pessoas estão despertando.”
O pregador fez uma afirmação ousada: o legado de Charlie Kirk pode ter um alcance ainda maior após sua morte do que durante sua vida histórica.
“Por mais que ele tenha feito em vida, está fazendo ainda mais após sua morte”, destacou Miles.
“Acredito que um grande avivamento está em curso, e me sinto honrado por tê-lo chamado de amigo, irmão, chefe — e, embora fosse 15 anos mais jovem que eu, ele foi um mentor em muitos aspectos da minha vida. Ele não será esquecido tão cedo.”