Na Irlanda, mais de 200 líderes cristãos fizeram um alerta ao governo contra a promoção de conteúdo pornográfico e imposição da ideologia de gênero nas escolas infantis.
As aulas de “educação e saúde” foram invadidas por temas que vão além do desenvolvimento infantil, incluindo sexo e erotização de crianças.
Em uma carta aos ministros do governo, os pastores acrescentaram suas fortes objeções a mudanças controversas no currículo escolar — as mesmas já levantadas pelos pais de alunos.
‘Insustentável e preocupante’
Sob propostas que devem ser implementadas a partir do início do próximo ano letivo, os jovens de 12 a 15 anos serão incentivados a discutir pornografia e a ideologia transgênero será ensinada a crianças nos níveis primário e secundário.
Os pastores, então, alertaram a ministra da Educação, Norma Foley, e o ministro da Criança, Roderic O'Gorman, sobre “as sérias repercussões para a sociedade irlandesa caso essas mudanças sejam implementadas”.
Eles explicaram: “Representamos milhares de pais e avós cristãos em todo o país que crêem na Bíblia e eles acham isso totalmente inaceitável e profundamente preocupante”.
Teoria antibíblica e não científica
“Sustentamos que o ensino da Bíblia sobre casamento, sexualidade e gênero é o que há de melhor para indivíduos e sociedades florescerem. Lamentamos profundamente ver a promoção daquilo que causará danos às pessoas, especialmente às crianças”, disseram.
Referindo-se à atual proposta de expor jovens de 12 a 15 anos a conteúdo pornográfico, a carta dos pastores alertou para “o perigo que esse material apresenta para seus corações e mentes”.
“Nós não exporíamos as crianças ao álcool ou drogas no interesse de sua educação, então por que fazê-lo com algo que a pesquisa mostrou ser tão viciante quanto a cocaína”, questionaram.
A carta descreveu a ideologia transgênero como “antibíblica e não científica” e instou os ministros a não levar a Irlanda por um “caminho tão trágico e equivocado” que inevitavelmente prejudicaria o futuro de jovens e crianças.
‘Parem de minar a autoridade dos pais’
Os líderes da igreja continuaram: “Como cristãos e pais, acreditamos que temos o direito de ensinar aos nossos filhos uma visão bíblica de gênero e sexualidade. Acreditamos que é responsabilidade exclusiva e direito dos pais escolher o que e quando ensinar seus filhos sobre os temas, não professores, políticos ou ativistas”.
“As mudanças propostas no currículo minam completamente o papel e a responsabilidade dos pais na salvaguarda do bem-estar moral e religioso de seus filhos”, continuam.
Em conclusão, os signatários pediram ao governo irlandês a rescisão das alterações propostas no currículo escolar para a inclusão de pornografia e pediram o fim da promoção do transgenerismo: “Parem de empurrar pornografia e ideologia de gênero nas crianças e desistam de minar a autoridade dos pais”.