No meio da rua e diante de uma plateia de centenas de pessoas, militantes do Estado Islâmico apedrejaram um um homem e uma mulher por terem feito sexo antes do casamento.
O apredejamento do casal foi em Mosul, no Iraque e as informações foram dadas pelo jornal Daily Mail.
Antes da ação, um militante com o rosto coberto usou o microfone para ler a acusação de fornicação do casal.
O homem e a mulher, que não tiveram a identidade divulgada, ficaram com as mãos amarradas e os olhos vendados. O apedrejamento começou quando Abu Ansar al-Ansari autorizou. O casal não resistiu e morreu diante de todos que assistiam.
A fornicação, ou sexo antes do casamento, é pecado também para o islã. O que se discute diante da ação do Estado Islâmico é o uso da religião como meio de práticas terroristas.
Para John A. Azumah, professor de Cristianismo Global e Islamismo, é preciso separar as ações do grupo terrorista da religião, pois o fato de alguém citar textos islâmicos não faz com que suas ideias sejam necessariamente islâmicas.
"Precisamos resistir fortemente à ideia de que o islamismo é o problema, que o Corão é o problema, que Maomé é o problema", pondera Azumah.
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