Sindicato de professores dos EUA recomenda livro com descrições de sexo oral e masturbação

O livro 'Gender Queer' também tem gerado grande controvérsia entre os pais americanos por estar em bibliotecas de escolas públicas; agora aparece na lista de leitura recomendada aos estudantes.

fonte: Guiame, com informações da Fox News

Atualizado: Quarta-feira, 5 Julho de 2023 as 1:12

Capa do livro “Gender Queer”, que traz ilustrações sexuais explícitas. (Montagem Guiame: divulgação)
Capa do livro “Gender Queer”, que traz ilustrações sexuais explícitas. (Montagem Guiame: divulgação)

Na segunda-feira (03), a Associação Nacional de Educação (NEA) – maior sindicato de professores dos EUA – fez uma recomendação aos educadores para que incluam o controverso livro "Gender Queer" em suas listas de leitura para o período de férias escolares.

O livro foi incluído na lista de "Grandes Leituras de Verão para Educadores!" apresentada pela NEA, juntamente com outros 11 recomendações. Entre as obras está "White Fragility", um livro que argumenta que os americanos brancos recorrem à raiva, à vergonha e à culpa para evitar assumir a responsabilidade pela desigualdade racial.

A recomendação para leitura de “Gender Queer” aparece na seção "livros proibidos".

Controvérsia

"Gender Queer" tem gerado grande controvérsia entre os pais americanos por estar em bibliotecas de escolas públicas. O livro tem sido contestado por suas representações e descrições explícitas de sexo oral, bem como discussões sobre masturbação.

A Fox News Digital publicou uma reportagem sobre a autora de "Gender Queer", Maia Kobabe, onde ela defende as imagens gráficas sexualmente explícitas presentes em seu livro de memórias, durante uma entrevista concedida à NPR em janeiro.

"Eu honestamente acho que o livro é muito menos explícito do que poderia ser", disse Kobabe à NPR.

"O tema do gênero toca na identidade... e toca na sexualidade", continuou Kobabe. "E é difícil explicar completamente como uma identidade de gênero pode impactar todas as facetas da vida como um adulto sem tocar pelo menos um pouco na sexualidade. E eu queria pelo menos não gostar disso."

O livro também discute a jornada de autodescoberta de Kobabe para se identificar fora do "binário de gênero".

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