
Uma ateia viciada em álcool passou anos de sua vida rejeitando a Deus. No entanto, após diversos desafios, ela teve um encontro com Jesus nos Estados Unidos
Trisha Fenimore começou a consumir bebidas alcoólicas para ter mais confiança e autoestima. Porém, aos 22 anos, ela percebeu que o álcool estava destruindo sua vida.
Nesse período, Trisha sentia ódio de todos à sua volta e era extremamente violenta. Essa forma de lidar com o próximo também afetou sua perspectiva sobre Deus, a quem ela passou a rejeitar desde muito nova.
Como sempre teve um bom desempenho nos estudos, ela acreditava que ser inteligente era melhor do que ser uma boa pessoa, então ela decidiu que não precisava de Deus.
“Todo mundo me dizia que eu era inteligente, então eu poderia lidar com a vida sozinha. Eu conseguia manter meu coração bom por conta própria”, contou ela à CBN News.
Na faculdade, ela descobriu que o álcool lhe dava confiança para expressar sua raiva e ódio contra qualquer um que discordasse dela, especialmente os cristãos.
“Eu me tornei muito militante, altamente agressiva e hostil a qualquer um que ousasse mencionar, Deus. Se eu visse alguém usando um colar de cruz, eu ficava com raiva”, relembrou ela.
Tempo depois ela abandonou a faculdade e aceitou um emprego onde não se sentia feliz e estável financeiramente. Com isso, passou a descontar sua insatisfação com a vida na bebida.
Um dia, aos 24 anos, Trisha refletiu sobre as escolhas que fez na vida. Essa reflexão a levou a fazer uma oração:
"Deus, eu não sei o que você é. Eu não sei se você é real, mas se for, eu me enganei sobre Você a vida inteira. Se Você for real, por favor, me ajude”.
‘Eu estou com você’
Desde aquele dia, Trisha não bebeu mais, e quando sentia vontade, ela orava e pedia ajuda de Deus para resistir à tentação.
Depois de duas semanas, ela conseguiu um emprego como recepcionista de restaurante. Uma noite, enquanto estava no bar, ela derramou vodca em si mesma e se sentiu tentada a ceder ao vício novamente.
"Eu pensei: 'Não consigo ficar sóbria'. Nesse momento, eu ouvi uma voz vibrando dentro de cada célula do meu corpo dizendo: 'Mesmo quando o mal te cerca, Eu estou com você'”, testemunhou ela.
E continuou: “Eu estava literalmente encharcada de álcool. E naquele momento, Deus disse: 'Você está cercada pela mesma coisa que mais te machucou, mas Eu estou com você e vai ficar tudo bem. Eu vou te ajudar a superar isso'. Quando ouvi essas palavras, soube sem sombra de dúvida que havia um Deus. E nesse dia, meu ateísmo morreu”.
Embora Trisha tenha superado a bebida, Trisha ainda estava cativa à raiva e ao ódio que sentia pelos outros e por si mesma. Durante dois anos, ela estudou a Bíblia e buscou orientação, mas não conseguiu se manter firme sozinha.
Um dia, após terminar com o namorado, ela saiu para caminhar e questionou a Deus: “Eu achei que esse cara era a sua vontade para mim. Estou perdida agora. Me mostre o que Você quer para mim".
De repente, Trisha passou por uma igreja e decidiu pedir ajuda aos cristãos: “Eu disse: ‘Sou uma alcoólatra em recuperação e vou beber ou me matar’. Eles foram gentis e amorosos. Eles nunca forçaram nada, apenas me mostraram o amor de Jesus".
Trisha passou a frequentar o grupo de estudo da Bíblia com os cristãos. Lá, ela foi fortalecida na fé e aprendeu a confiar em Deus. No estudo bíblico, ela entregou sua vida a Jesus.
“Senti esperança, eu senti que tinha sido criada com um propósito. Aprendi que nasci à imagem e semelhança de Deus e que tenho valor”, afirmou ela.
Trisha testemunhou uma nova vida com Cristo. (Foto: Reprodução/CBN News)
Perdão
Tempo depois, Trisha reconheceu que precisava ser liberta de algo que carregou por anos em seu coração: o racismo. Um ano depois de entregar sua vida a Cristo, ela sentiu que Deus queria que ela fizesse uma aula em um seminário predominantemente negro no Harlem.
"Foi muito desconfortável, mas também foi uma das experiências mais transformadoras e bonitas da minha vida", disse ela.
Segundo Trisha, naquela aula, ela aprendeu a ver todos como feitos à imagem de Deus, com um propósito e valor. Então, o Senhor a direcionou a pedir perdão as pessoas a quem ela havia desrespeitado.
"Ele me convenceu a entrar em contato com várias pessoas no meu passado. E eu escrevi cartas para elas. Eu liguei e me arrependi diretamente para meus irmãos e irmãs negros que eu havia prejudicado no passado", contou Trisha.
Hoje, Trisha é casada e compartilha o amor e o perdão de Deus nas redes sociais através de seu testemunho.
“Seja qual for a sua luta, seja racismo, seja vício, seja ciúme, seja inveja, luxúria, seja o que for, se buscarmos a Deus diariamente e em cada momento difícil, Ele nos livrará disso. Precisamos buscá-Lo continuamente. Para mim, essa tem sido a única maneira de sair literalmente dos portões do Inferno”, concluiu.