Anita Brand, de 32 anos, sofreu de depressão e lutou contra pensamentos suicidas durante toda a sua vida, desde a infância, na Holanda.
“Quando criança, sempre me preocupei com a rejeição, a negatividade e não ser boa o suficiente. Eu sempre me preocupei com a morte e preferia não viver”, contou ela, em entrevista à Revive.
A menina enfrentava pensamentos depressivos todos os dias, assim que acordava. “Saía da cama e meu dedão do pé tocava o chão, e sempre havia uma vozinha na minha cabeça que dizia: 'Você não importa, por que está viva? Não faz sentido, acabe com isso’”, revelou Anita.
Com raiva de Deus
Ela cresceu demonstrando aos outros que estava bem, mas em seu interior, se sentia cada vez mais oprimida.
Durante o ensino médio, Anita fez amizade com uma menina cristã chamada Janneke, que a encorajava nos momentos de angústia.
“Estamos crescendo, nós duas vamos arrumar um namorado em breve e vamos nos casar!”, dizia a amiga.
Porém, Janneke acabou falecendo e Anita ficou com raiva do Senhor. “Deus, por quê?”, questionou ela.
"A certa altura, aos 20 anos, o cansaço estava me matando, eu não conseguia mais lutar contra aquelas vozes na minha cabeça. Ficou cada vez pior. Então mantive uma máscara, eu estava sempre alegre e espontânea. Mas por trás dessa máscara, era um buraco escuro para mim”, lembrou.
Mais tarde, a jovem começou a namorar e se casou. Mesmo vivendo uma fase feliz, a depressão permanecia devastando Anita.
Até que ela entrou em crise e precisou ser internada em um hospital psiquiátrico. “Fiquei lá por pelo menos dois meses. Tínhamos acabado de nos casar. Também era muito difícil para meu marido ficar sozinho todos os dias”, comentou Anita.
Clamor sincero
Depois de ser internada pela segunda vez e sem aguentar mais a doença, a jovem clamou a Deus por socorro. “Senhor, se você está aqui, me ajude!”, gritou ela, olhando para o céu.
No mesmo instante, sua irmã, que era cristã, ligou para Anita, a convidando para um culto de cura e libertação.
“Naquela noite, ouvi pela primeira vez sobre a cruz que foi carregada. ‘Por suas pisaduras fomos curados. Há cura e perdão dos pecados’. Eu nunca havia entendido isso”, afirmou ela.
Ao final da pregação, sua irmã a levou na frente e orou com ela. Naquele momento, Anita recebeu de Jesus o descanso que sua alma tanto ansiava.
“Experimentei tanta paz que realmente pensei: este é Jesus. Tudo está em seu nome. Ele carregou minha cruz. Aquela cruz que eu pensei que tinha que carregar nas costas por toda a minha vida já havia sido carregada”, testemunhou.
Sobrenaturalmente, Anita foi curada da depressão e aceitou Jesus como seu Salvador. “Eu vim a Ele, estava cansada e sobrecarregada, e o fardo ficou mais leve. Ele fez isso por todos nós há 2000 anos”, declarou.
E conclui: “Você não pode lutar contra o mundo, você realmente precisa de Jesus. Tudo está em seu Nome”.
