Imogen Hill conta seu testemunho de transformação de vida que, segundo ela, só foi possível graças à atuação de sua avó Ethel. “Ela foi uma verdadeira inspiração para mim”, afirma.
Hill diz que quando criança não entendia nada sobre Jesus, mas sua avó parecia personificar seu amor. “Ela falava muito sobre sua fé e, quando íamos passar as férias com ela, nos levava à igreja e me ensinava a orar”.
“Minha mãe rejeitou totalmente o cristianismo. Eram os anos 60, e ela se rebelava contra tudo relacionado à fé”, diz.
“Ela saiu de casa, teve meu irmão aos 18 anos e a mim aos 20. Ela estava determinada a que seus filhos não fossem ‘doutrinados’ – como ela dizia – com qualquer coisa a ver com fé”.
Guerreira de oração
Hill diz que quando sua avó morreu, descobriram que o carpete de sua sala de estar, onde ela costumava se ajoelhar para orar todos os dias, estava gasto.
No funeral de sua avó, uma pessoa disse: “Se você não é cristã agora, posso dizer que quando morrer, você será – porque Ethel orou e estava orando por você”.
Hill diz que o legado de sua avó “foi simplesmente fenomenal”.
“Pouco a pouco, suas orações tiveram um efeito dominó em minha família”, diz.
Problemas na infância
Hill diz que seus pais se divorciaram quando eu tinha dez anos, e isso teve um efeito negativo profundo na família.
“Lembro-me de sempre me sentir triste, e minha mãe lutando por dinheiro, tendo que trabalhar tanto”, diz.
“Meu pai pagou para eu ir para a escola. Eu estava cercada por crianças ricas, mas eu mesma vivia na pobreza real. Eu pensava que quando você se torna um adulto, você passa a ser feliz”, conta sobre seus pensamentos de infância.
Ela diz que, se ao se formar em direito, pensou: essa é uma conquista enorme, especialmente para alguém com minha formação. Mas Hill continuava mais infeliz do que nunca.
“Eu estava ciente de que faltava algo em minha vida, mas não tinha ideia de como chegaria ao ponto de me sentir realizada e feliz. Eu disse: ‘Mãe, quando é que eu vou sentir que cheguei?’ Mas ela não tinha as respostas”, conta.
Hill diz que não havia realmente muita esperança para ela. E tudo era bastante sombrio.
“Eu estava muito perdida, bebendo demais, fazendo todas as coisas que os jovens fazem”, lembra.
Um encontro milagroso
Morando com amigos em Londres, Hill conta que uma francesa foi ficar com eles e ela queria ir à igreja. Porém, ninguém mais queria ir: “Eu pensei: Ah, eu vou, vou ser educada”.
“Fomos a uma capela e encontrei o Espírito Santo. Eu não sabia o que era, mas senti como se o teto tivesse caído da igreja e todo o meu corpo se inundasse de luz. Lembro-me de estar sentado neste culto muito simples na igreja, apenas chorando, pensando: O que é isso? Este é o amor que eu tenho procurado por toda a minha vida”.
Hill diz que pouco tempo depois, começou a trabalhar. “E, pasmem, havia uma menina cristã lá”.
Ela conta que viajando juntas de metrô, ela perguntou como tinha sido seu fim de semana.
“Ela estava segurando uma Bíblia em francês – quero dizer, de todas as coisas, uma Bíblia em francês, e eu fui levada à igreja por uma garota francesa! Ela me convidou para ir à igreja com ela e acabei fazendo o curso Alpha”, conta.
Nova criatura
Quando volto para casa, no País de Gales, Hill disse à sua mãe que havia se tornado cristã, e ela ficou furiosa.
“Lembro-me dela dizendo: ‘Tenho uma mãe que incomoda a Deus e agora tenho uma filha que incomoda a Deus!’ Ela estava tão brava. Eu era muito próxima da minha mãe, mas isso causou um desentendimento entre nós”.
Após cerca de um ano, sua mãe percebeu que Hill não desistiria e também viu mudanças em sua vida. Antes ela “tinha uma veia incrivelmente maldosa e podia atacar as pessoas”.
“Acho que foi a tristeza, a amargura, a raiva. Quando eu vim para a fé, isso saiu de mim”, diz Hill, citando 2 Coríntios 5:17 [Se alguém está em Cristo, nova criatura é]. “Eu realmente me apeguei a isso”.
“Eu vi essa mudança em você”, disse sua mãe. “Tenho que investigar sozinha”.
Hill diz que suam mãe voltou para a igreja e, um ano depois, tornou-se cristã.
Nada é por acaso
Hill diz que não foi por acaso que alguém entrou em sua vida, e a convidou para ir à igreja.
“Minha avó certamente estaria orando. Eu não esperava me tornar uma cristã, mas vi, ao longo dos anos, que mesmo vindo de um passado muito triste, consegui encontrar alegria”, testemunha.
O milagre de uma nova vida alcançou sua família.
“Meu irmão saiu totalmente dos trilhos e foi viciado em heroína por muito, muito tempo. Sua vida mudou totalmente agora e ele diz que foram as orações da vovó que o mantiveram vivo”.
Durante a pandemia, quando sua tia pegou Covid, uma de suas primas disse: “Imogen, tudo bem orar pela mamãe?”.
“Ela organizou uma chamada de Zoom e convidou minha mãe, minha irmã, três primas minhas e minha tia. Foi só quando nos reunimos que ouvi as histórias de todos sobre como eles também se tornaram cristãos”.
“Foi tão edificante que todos pudemos orar juntos. Agora temos um grupo de WhatsApp chamado ‘orações em família’”.
“Minha avó levava uma vida de oração e tenho muito a agradecer por causa disso. O impacto que ela teve na vida de sua família, e provavelmente mais ampla, é simplesmente milagroso. Para mim, é um verdadeiro grito de guerra para a Igreja realmente começar a orar e amar as pessoas, não importa quais sejam suas circunstâncias.”
