Janet Taylor Gwyn nasceu no Bronx, em Nova York, Estados Unidos. Aos 4 anos de idade, Janet perdeu a mãe, e ela e suas irmãs foram morar com a avó na Carolina do Norte.
Sua avó, uma mulher temente a Deus, ensinou sobre Jesus a menina. Cinco anos depois, ela também faleceu e Janet se mudou novamente.
As meninas foram enviadas para morar com uma tia, que também ia à igreja, porém Janet não teve bons exemplos cristãos para seguir na nova casa.
Abuso na infância
"Foi quando eu morava com minha tia que comecei a ir à igreja, estar na escola dominical e estar perto do ambiente da igreja, cantando no coral. Minha tia tinha seus próprios filhos, e eu estava sendo molestada por um deles”, revelou ela, ao canal do YouTube Delafé Testimonies.
"Não contei a ninguém porque não queria me separar das minhas irmãs. Senti que isso causaria um problema. Eu apenas mantive esse segredo por muitos anos”.
O trauma do abuso sexual levou a menina a ter uma vida sexual precoce. “Quando eu tinha 14 anos, comecei a namorar e, imediatamente, me tornei sexualmente ativa. Não demorou muito para eu me tornar promíscua”, contou.
Com 16 anos, Janet começou a fumar maconha e a experimentar outras drogas. Em 1976, após se formar no ensino médio, a jovem ingressou na Marinha e viajou ao mundo, como havia planejado.
"Depois que saí da Marinha, decidi embarcar na carreira de modelo, na qual não tive muito sucesso porque não tinha respaldo financeiro. Fiz muitas viagens na época. Eu me movimentei bastante. Acabei em San Diego, Califórnia”, disse.
Viciada e nas ruas
Vivendo na cidade, Janet acabou viciada em crack e sua vida começou a ser destruída pelo vício.
“Eu não tinha onde morar. Decidi voltar para a Costa Leste. Tive um filho enquanto estava na Marinha. Depois, tive outro filho fora do casamento. Minha vida estava realmente começando a se deteriorar diante dos meus olhos, mas eu continuei fazendo mudanças geográficas, pensando que as coisas seriam melhores. O problema não estava nos lugares; o problema estava em mim”, refletiu ela.
Mais tarde, a mulher se envolveu em um relacionamento abusivo e teve seu terceiro filho, enquanto lutava contra as drogas.
Até que chegou um ponto em que Janet começou a se prostituir para bancar o vício. “Comecei a me prostituir para comprar cocaína e vivi assim por cerca de quatro anos enquanto estava na Flórida”, afirmou.
Ela ainda se envolveu com o mundo do crime e foi presa por diversas vezes. "Eu estava entrando e saindo da cadeia. Sempre que saía, voltava aos meus velhos hábitos”, comentou.
“Conheci Jesus na prisão”
Até que em 1994 algo mudou. "Desta vez, algo realmente fenomenal aconteceu na minha vida. Conheci o Senhor Jesus na prisão, e era o último lugar que eu esperava que Ele estivesse. Mas ele estava lá”, destacou.
Tudo aconteceu quando uma música cristã tocou no rádio que Janet ouvia. Ela foi poderosamente tocada pelo Espírito Santo e começou a chorar, pedindo perdão a Deus por seus pecados.
“Comecei a derramar meu coração para Deus. Comecei a lhe dizer que estava arrependida. E comecei a pedir a Ele que me perdoasse e não me deixasse morrer e ir para o inferno”, testemunhou ela.
“Eu disse: 'Eu sei que minha avó orou para você, mas não sei se você é real'. Pedi ao Senhor que se revelasse a mim. ‘Apenas me salve. Apenas me dê outra chance e me salve', e Ele fez. Mal sabia, Deus tinha um plano para a minha vida desta vez”, acrescentou.
A ex-prostituta entregou sua vida ao Senhor e foi libertada dos vícios. Depois de ser solta da prisão, ela passou a viver uma nova vida em Cristo.
"Me tornei professora depois de ser prostituta na rua. Me tornei professora de inglês no ensino médio. Deus me permitiu ir para a faculdade e me formar. E então, depois de lecionar por quatro anos, voltei à universidade, fiz mestrado e me tornei diretora de uma escola cristã", relatou.
Ela louvou a Deus por ter sido resgatada e transformada por Ele. “Nada disso poderia ter acontecido sem o sangue de Jesus", declarou.
E Janet concluiu: "Tudo começa com Jesus. Ele nos tira da bagunça e da podridão. Ele transforma tudo isso em uma obra-prima para sua glória. É isso que eu quero que as pessoas saibam”.
