Até quem não tem fé em Jesus sabe que Ele ressuscitou, diz historiador cristão

Rodrigo Silva separou a verdade bíblica dos mitos elaborados sobre a vida de Jesus e explicou porque a ressurreição não é uma mera "propaganda do Cristianismo".

fonte: Guiame

Atualizado: Quarta-feira, 28 Junho de 2017 as 2:49

Apesar de existirem mitos sobre Jesus, não restam dúvidas que Ele viveu, morreu crucificado e resssuscitou. É o que vem afirmando há décadas, o historiador cristão e palestrante, Rodrigo Silva. O arqueólogo que ganhou as redes sociais após "vencer" um debate com o apresentador Jô Soares sobre veracidade do relato bíblico a respeito da vida de Jesus, teve a oportunidade de participar na semana passada do programa "Todo Seu", apresentado por Ronnie Von.

Durante a entrevista, Rodrigo teve a oportunidade de separar a verdade bíblica dos mitos que acabaram sendo elaborados a respeito da vida de Jesus, com o passar dos séculos.

"Embora eu creia piamente que Jesus Cristo é um personagem histórico, com confirmação histórica e condizente com aquele que a Bíblia apresenta, devo também admitir que existem mitos sobre Jesus", afirmou.

"Vou dar um rápido exemplo: na Alemanha fizeram uma enquete com relação aos conhecimentos sobre Jesus e muitos pensavam que a árvore de natal era uma árvore que estava dentro do presépio e que o Papai Noel fazia parte do presépio original. Então existem muitas incompreensões, mesmo em países da Europa, que são o berço da cultura ocidental", alertou.


Ressurreição
Ao falar sobre a veracidade da ressurreição de Jesus, Rodrigo também refutou o argumento que ateus poderiam usar, afirmando que a ressurreição de Jesus seria uma mentira inventada pelos discípulos de Cristo para amenizar a vergonha da crucificação.

"A ressurreição seria um escândalo [para a época]. Que Cristo morreu crucificado, até historiadores ateus admitem. Muitos elementos fora da Bíblia mencionam Cristo crucificado. Então, de onde viria esta questão da ressurrição de Jesus? Um cético diria que foi uma história que os discípulos usaram para apagar a vergonha da crucificação", disse Rodrigo.

"Mas se eles fossem usar alguma historieta [para isso], não poderia ser a ressurreição e isso por uma razão. Naquela época, se eles dissessem que Jesus morreu e a alma Dele foi para o céu, todos aqueles que seguiam Platão bateriam palma. Se eles dissessem que Cristo morreu e encarnou em outro corpo, também teriam aplausos de outras pessoas. Mas dizer que Jesus morreu e ressuscitou, nem judeus, nem gregos, nem epicureus, ninguém em sã consciência daquela época bateria palmas para aquilo. Haja vista que quando Paulo falou sobre a ressurreição, ninguém acreditou numa coisa dessas", afirmou.

"Até mesmo historiadores judeus, que não acreditam que Jesus é o Messias reconhecem que a ressurreição é verdadeira", acrescentou.

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