Foi protocolado no Senado o requerimento para criação da CPI (mista) da CBF, que vai investigar as acusações de corrupção, feitas contra a Confederação. O responsável pelo ato foi o senador Romário (PSB-RJ), que contou com o apoio de 52 senadores - mais da metade da composição da Casa
"Este é o momento de definitivamente moralizarmos o nosso futebol, e não podemos perder a oportunidade. Esperamos desmontar de uma vez por todas essa caixa-preta que existe dentro da CBF", afirmou o senador.
Romário tem contado com o apoio de senadores, como Magno Malta, que na última quarta-feira (27) elogiou o colega por sua coragem e determinação.
"O senador Romário fez uma profecia dois anos atrás, quando era deputado federal, denunciando as mazelas do futebol brasileiro. [...] Esta CPI chega em boa hora e eu a assinei, bem como vossas excelências assinaram", afirmou.
Na última quarta-feira (28), sete dirigentes da Fifa foram presos em Zurique (Suíça) e devem ser extratitados para os Estados Unidos.
Confira o vídeo com o breve discurso de Magno Malta sobre esta CPI:
Bancada evangélica na Câmara
Além do apoio no Senado, Romário também contou com reforço na Câmara. O deputado federal Ezequiel Teixeira (Partido da Solidariedade) ajudou o senador a recolher assinaturas para a criação da CPI.
“As autoridades brasileiras devem discutir e exigir transparência nas ações da CBF, que já esteve envolvida em sucessivas denúncias e escândalos de corrupção. Apoio a iniciativa da criação da CPI que o senador Romário está encabeçando, mas sugiro que seja uma comissão mista, a fim de que todo o Congresso esteja envolvido”, declarou Ezequiel Teixeira.
