Infanticídio indígena é destaque no Fantástico e advogada questiona: "Vamos nos omitir?"

Logo após a exibição da matéria, a advogada cristã Damares Alves publicou um vídeo no Youtube, elogiando a iniciativa do programa, em alertar a sociedade sobre este assunto e dar voz aos indígenas que vivem em conflito com esta cultura.

fonte: guiame.com.br

Atualizado: Segunda-feira, 8 Dezembro de 2014 as 10:32

Infanticídio indígena é destaque no Fantástico e advogada questiona: "Vamos nos omitir?""Um assunto da maior importância: o direito à vida". Foi assim que o Fantástico (rede Globo) propôs uma reflexão sobre o infanticídio indígena na noite do último domingo, 07/12.

Alertando sobre uma dura realidade ainda existente em diversas tríbos indígenas do Brasil, a revista eletrônica trouxe este tema em sua edição mais recente e propôs um debate sobre os limites entre cultura e atentado aos direitos humanos.

O infanticídio ocorre por diversos motivos, porém o mais conhecidos deles é o fato de a criança ter nascido com alguma deficiência física.

"Para os índios, é um gesto de amor, uma forma de proteger o recém-nascido, como você vai ver nesta reportagem. Mas tem gente que discorda", disse o apresentador Oscar Shcmidt.

A prática do infanticídio é um "direito" assegurado às tribos indígenas pela Constituição Brasileira. Porém diversos parlamentares, como o deputado federal Roberto de Lucena (PV) têm obtido bons resultados com o apoio a um Projeto de Lei que pretende erradicar o infanticídio, tornado-o crime, oficialmente.

O Projeto de Lei já foi aprovado por duas comissões na Câmara Federal e agora vai para a votação no Plenário.

Repercussão
Logo após a exibição da matéria, a advogada cristã Damares Alves publicou um vídeo no Youtube, elogiando a iniciativa do programa, em alertar a sociedade sobre este assunto e dar voz aos indígenas que vivem em conflito com esta cultura.

"Os indígenas estão rompendo o silêncio, porque não suportam mais tamanho sofrimento. Os povos indígenas do Brasil amam os seus filhos e querem te-los vivos. Mas são obrigados em nome da cultura a eliminar as crianças, porque não sabem o que fazer", alertou.

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